Olhar Jurídico

Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Criminal

escândalo dos maquinários

De Vitto se isenta e diz que responsabilidade de compras era da pasta de Marchetti

Foto: Divulgação

De Vitto se isenta e diz que responsabilidade de compras era da pasta de Marchetti
O ex-secretário de Administração na gestão Blairo Maggi, Geraldo de Vitto, foi ouvido nesta quarta-feira (25) pela juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, sobre o suposto superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de maquinários por meio do programa 'MT 100% Equipado'.

Leia mais
Testemunha reitera que Marchetti pediu 10% em propina para campanha eleitoral

De Vitto afirmou que a Secretaria de Administração apenas realizava a licitação, enquanto a Secretaria de Infraestrutura, à época comandada por Vilceu Marchetti, assassinado em 2014, era responsável por todo o processo.

“A formulação do procedimento era da (Secretaria) Infraestrutura. Eles elaboravam o que chamamos de Termo de Referência, onde o objeto a ser comprado é descrito. A Sad apenas recebia esse documento com a descrição do que iria ser comprado e o transformava em formato de licitação”, afirmou o ex-secretário.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) investiga 12 nomes: Geraldo Aparecido De Vitto Júnior (ex-secretário de Administração), Ricardo Lemos Fontes (Cotril Máquinas e Equipamentos Ltda.), José Renato Nucci (Tork Sul Comércio de Peças e Máquinas Ltda.), Valmir Gonçalves de Amorim (Dymak Máquinas Rodoviárias Ltda.), Marcelo Fontes Corrêa Meyer (Tecnoeste Máquinas e Equipamentos Ltda.), Otávio Conselvan (Auto Sueco Brasil Concessionária de Veículos Ltda.), Sílvio Scalabrin (Môncaco Diesel Caminhões e Ônibus Ltda.), Rui Denardim (Môncaco Diesel Caminhões e Ônibus Ltda.), Harry Klein (Iveco Latin América Ltda.), Rodnei Vicente Macedo (Rodobens Caminhões Cuibá S/A), David Mondin (Torino Comercial de Veículos Ltda), Valter Antônio Sampaio (servidor público).

O grupo de empresários é acusado de fraude à licitação e fraude processual. Na denúncia, o MPE destaca que a aquisição de caminhões e maquinários por parte do Governo do Estado atingiu a soma de R$ 245 milhões e a propina fixada para o favorecimento de determinadas empresas no procedimento licitatório foi estimada no valor de R$ 12,2 milhões, considerando 5% do valor da aquisição.

Blairo Maggi e Éder Moraes passaram de réus para testemunhas ao serem absolvidos em março de 2014 por provarem não terem conhecimento do esquema.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet