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Domingo, 28 de abril de 2024

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OPERAÇÃO SOBERBA

Chefes de organização criminosa, doleiro e mais sete são denunciados por tráfico internacional

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Chefes de organização criminosa, doleiro e mais sete são denunciados por tráfico internacional
Dez integrantes de uma organização criminosa sediada em Cuiabá e Várzea Grande (MT) para o tráfico internacional de drogas foram denunciados pelo Ministério Público Federal à Justiça. O esquema da organização foi desarticulado com a deflagração da Operação Soberba, em janeiro de 2015, com a prisão de envolvidos e o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Durante as investigações que antecederam a deflagração da operação, foram feitos cinco flagrantes que totalizaram cerca de 218 quilos de cocaína apreendidos, além de 195 mil dólares, 35 mil reais e vários veículos.

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Entre os processados estão os chefes do esquema, Ubirajara Carvalho de Campos; “o braço direito” dele, Adriano Alves Gomes e o doleiro Marson Antônio da Silva, que financiava a compra de drogas, sempre feita em dólar. A ação tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em Cuiabá.

A organização criminosa, que tinha parceiros em Minas Gerais e São Paulo, estava sendo investigada pela Polícia Federal desde janeiro de 2014. A droga era obtida na Bolívia, junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira com Mato Grosso e tinha como principal destino outros estados brasileiros, Portugal e Espanha.

Dos outros integrantes da organização criminosa, Jones Pinto de Miranda Filho era o principal fornecedor da droga para o esquema. José Carlos da Silva, Andreos Willd Bernardo Porto, Wagner Roberto Alves e Roberto Ronney de Lima faziam o transporte da cocaína de Mato Grosso para outros Estados.

O principal comprador e distribuidor da droga em Minas Gerais era Herbert Ferreira da Silva. Ele foi preso na Operação Pássaro Branco deflagrada em Minas Gerais, em uma ação coordenada com a Operação Soberba. O esquema contava, também, com as orientações dadas pela advogada Janaína Barreto Passadore para dificultar que a investigação chegasse até os chefes da organização. Ela foi denunciada, também, por falsidade ideológica e fraude processual.

“Tudo quanto exposto demonstra a habitualidade dos denunciados na prática do tráfico de entorpecentes, de maneira organizada e estável, por meio de uma hierarquia bem estruturada e a atividade de cada membro bem delimitada, adquirindo entorpecentes de fornecedores bolivianos (com pagamento feito em dólares) distribuindo as drogas em Mato Grosso e Minas Gerais por meio de transportadores pertencentes à organização criminosa e, ao final, conseguindo lucro considerável”, afirma o MPF na denúncia.
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