O empresário Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente da construtora Camargo Corrêa, admitiu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que houve um pedido para que a empresa fizesse uma doação oficial de R$ 10 milhões ao PT como forma de quitar uma dívida de propina para com o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. Ele disse, porém, que a doação acabou não sendo feita.
Avancini afirmou isso ao responder pergunta do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que leu trecho de depoimento feito em processo de delação premiada pelo ex-gerente comercial da Camargo Corrêa Eduardo Leite.
“O senhor sabia da reunião em que foi feita essa proposta, com a presença do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto?”, perguntou o deputado. “Sim, fui informado dessa proposta”, disse o executivo.
Renato Duque é acusado de receber propina e repassá-lo ao PT, por meio de Vaccari. Os dois negam as acusações.
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