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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Caseiro acusado de assassinar ex-secretário enfrenta júri popular nesta quinta

Foto: Divulgação

Caseiro acusado de assassinar ex-secretário enfrenta júri popular nesta quinta
O assassino confesso do ex-secretário de Infraestrura do Estado, Vilceu Marchetti, Alfredo Marafon, enfrenta júri popular nessa quinta-feira (9) na Comarca de Santo Antônio do Leverger, sob presidência do juiz Murilo Moura Mesquita.

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O juiz garante que em uma análise detida do conjunto probatório, mais especificamente dos Laudos Periciais de necropsia e da certidão de óbito, bem como os termos de depoimento das testemunhas inquiridas durante a instrução criminal, constata-se que o acusado deve ser pronunciado, e, consequentemente, julgado pelo Tribunal do Júri.

Conforme Murilo Moura Mesquita, no que tange à qualificadora, ela somente deve ser excluída quando manifestamente improcedente e quando houver prova inconteste de que ela não se fez presente, o que não se vislumbra no caso vertente. “Ademais, não se afigura descabida a alegação de que o crime de homicídio tenha sido cometido com recurso que tenha dificultado ou tornado impossível a defesa do ofendido, devendo a sua apreciação ser feita pelo Egrégio Tribunal do Júri”.

Segundo ele, pelo local em que foi encontrada e pela quantidade e natureza das perfurações encontradas na vítima, não é desarrazoado concluir que o delito foi praticado de forma a dificultar ou impossibilitar a sua defesa, já que Marchetti foi encontrado em sua cama, com perfurações ocasionadas por disparo de arma de fogo, sendo duas na cabeça e uma no tórax, locais estes potencialmente fatais.

“Portanto, não havendo prova inconteste de que a qualificadora é improcedente, esta deverá ser remetida ao colendo conselho de sentença”

Entenda o caso
Vilceu Marchetti foi morto dentro do quarto na fazenda em que estava e seu corpo foi encontrado em cima da cama. Segundo as investigações da Polícia Civil, Anastácio e Marchetti trabalharam em um mangueiral na vacinação de gado e quando retornaram, ele presenciou o ex-secretário desferindo um tapa contra as nádegas de sua esposa.

Conforme o interrogatório prestado à Polícia Civil, o administrador teria ficado revoltado com a situação e indagou a esposa se ela estaria sendo assediada pela vítima. Na sequência, de acordo com a Polícia Civil, ele foi até o quarto onde a vítima, o questionou sobre o fato, e na sequência efetuou os disparos.

Ainda no interrogatório, o administrador alegou que não conhecia a vítima e nem seu histórico de vida. O casal pivô do crime trabalhava há mais de seis anos com o proprietário da fazenda, no Estado de Santa Catarina, e estava há menos de 10 dias em Mato Grosso para administrar a fazenda no lugar do ex-secretário Vilceu Marchetti.
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