Olhar Jurídico

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Criminal

ASSASSINATOS

Júri dos supostos capangas de Arcanjo se estende por mais de 10h e não possui previsão de fim

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Júri dos supostos capangas de Arcanjo se estende por mais de 10h e não possui previsão de fim
Célio Alves de Souza e Júlio Bachs Mayada, acusados dos assassinatos de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e da tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes, passam por júri desde as 08h00 desta quinta-feira (30). Os supostos “capangas” do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro teriam cometido o crime em junho de 2002, na Av. Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá.

Leia mais:
Magistrada remarca julgamento e Arcanjo passará por júri no dia 10 de setembro


O delegado Luciano Inácio da Silva, atualmente lotado na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoal (DHPP), foi ouvido em depoimento. Na ocasião, a peça dos autos afirmou que no inquérito relativo a esse caso, do qual foi responsável, não foi possível identificar ligações entre Hércules (o assassino) e o réus julgados nesta quinta-feira.

Gisleno Fernandes, que conseguiu escapar por pouco de ser morto –foi baleado -, contou que nunca havia citado Hércules antes por medo. Ele confirma reconhecer o assassino na ocasião, fardado com uniforme da Polícia Militar e pilotando uma motocicleta. O informante relatou, ainda, não ter percebido as presenças de Célio Alves e Júlio Bachs no local do crime.

O réu Júlio Bach, ouvido na parte da tarde, por volta das 15h, confirmou que era responsável por administrar as máquinas caça-níqueis de João Arcanjo Ribeiro, mas negou conhecer Hércules Araújo Agostinho, já condenado como autor do crime.

O outro réu, Célio Alves, negou participação no crime e em qualquer tipo de negócio com João Arcanjo Ribeiro. Célio afirmou ainda que “Hércules é um mentiroso crônico”. O ex-policial militar comentou que foi incriminado pelo já condenado autor dos homicídios em consequência de uma briga pessoal.

O ex-bicheiro, conhecido como “comendador”, também é réu no processo. Porém, o julgamento de Arcanjo foi desmembrado a pedido da defesa, uma vez que um novo advogado foi constituído.

Atualmente, Arcanjo está preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho (RO), pois já foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato do empresário e jornalista Domingos Sávio Brandão, que publicou várias denúncias contra o ex-comendador no jornal Folha do Estado.

Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet