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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Debates marcam manhã em júri de 'ex-pistoleiro' e decisão sobre duplo assassinato é aguardada para hoje

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Debates marcam manhã em júri de 'ex-pistoleiro' e decisão sobre duplo assassinato é aguardada para hoje
A decisão do júri de ex-policial militar Célio Alves de Oliveira e de Júlio Bachs Mayada, acusados dos assassinatos de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e da tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes, recomeçou na manhã de hoje, 31 de julho, no segundo dia de júri realizado em Cuiabá.  Acusado de ser executor da ação, Célio nega que tenha participação e atribui a uma briga com o ex colega de farda, Hércules Araújo Agostinho, acusação. Em depoimento, reafirmou que Agostinho o incrimina pois trata-se de um mentiroso. O primeiro dia de audiência consumiu pouco mais de dez horas. 

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De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) a primeira fase do julgamento somente foi suspensa por volta das 21h15. Nesta manhã, a audiência de júri reinicia com a fala pelo advogado da acusação e defesa de Célio somente após a finalização dessa última etapa é que os jurados poderão se reunir e deliberar se os réus serão absolvidos ou não.

Durante o primeiro dia de julgamento, o promotor Vinícius Gahyva argumentou sobre a influência e poder econômico de João Arcanjo Ribeiro (apontando como mandante do crime), assim como detalhou como funcionava o esquema que ele orquestrava.

O julgamento de Arcanjo foi desmembrado a pedido da defesa, uma vez que um novo advogado foi constituído e será realizado em Cuiabá, na data de 10 de setembro.

No total, cinco pessoas acusados dos assassinatos de Fauzer e Rivelino, somente Hércules foi condenado pela Justiça a cumprir 45 anos de prisão.

Os crimes aconteceram no dia 5 de junho de 2002, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, uma das principais vias da cidade. As investigações apontam que Agostinho se aproximou das vítimas em uma moto e abriu fogo contra elas usando uma pistola 9mm, nas imediações da avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá.  Brunini levou sete tiros e morreu na hora. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes levaram um tiro cada, mas Rachid não conseguiu resistir ao ferimento e morreu hora depois, durante cirurgia.

Atualmente, Arcanjo está preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho (RO), pois já foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato do empresário e jornalista Domingos Sávio Brandão, que publicou várias denúncias contra o ex-comendador no jornal Folha do Estado.
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