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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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operação ouro de tolo

Defensora ligada a projetos sociais destaca ações prejudicadas por desvio de dinheiro

Foto: Divulgação

Defensora ligada a projetos sociais destaca ações prejudicadas por desvio de dinheiro
A vice-presidente do Conselho dos Idosos e suplente da presidência do Conselho dos Direitos Humanos, defensora Silvia Maria Ferreira, afirmou que o dinheiro supostamente desviado da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), cerca de R$ 8 milhões, poderia ter contribuído para a implementação de vários projetos sociais no Estado.

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Gaeco diz que Roseli ficava com 40% de valor desviado da Secretaria de Trabalho

Engajada na melhoria da qualidade de vida de idosos, mulheres, adolescentes e crianças, a defensora destacou alguns projetos que poderiam ser viabilizados com o dinheiro.

“Poderíamos usar esse dinheiro para retirar jovens das ruas. Jovens desprovidos de atenção. Além disso, poderíamos investir na formação de jovens que precisam ingressar no mercado de trabalho”, destacou Silvia Ferreira.

Para ela, outra questão que deveria ser prioridade é o fortalecimento dos centros de convivência de idosos e também de mulheres, muitas vezes vítimas de violência doméstica.

Operação Ouro de Tolo

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), durante investigações que culminaram na prisão da ex-primeira-dama do estado Roseli Barbosa, descobriu que 40% do valor desviado nas fraudes cometidas no âmbito da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) ficavam com a acusada de liderar a organização, secretária e ex-primeira dama do Estado de Mato Grosso, Roseli Barbosa. Outros 36% eram devolvidos aos empresários envolvidos no esquema e 24% eram entregues a Nilson da Costa Faria e Rodrigo de Marchi.

De acordo com o Gaeco, a primeira fase da fraude consistiu na criação fictícia de instituições privadas sem fins lucrativos para executarem convênios de demandas vinculadas ao fomento do trabalho e assistência social no Estado de Mato Grosso. Esses convênios eram firmados com institutos de fachada. Além do superfaturamento dos valores dos serviços a serem executados, foram constatadas a ausência de execução física do contratado e prestação do serviços de péssima qualidade.
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