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IMPERADOR

Defesa de Riva requer perícia em documentos do Banco do Brasil em caso de desvio de R$ 60 milhões na AL

16 Out 2015 - 13:24

Da Redação - Arthur Santos da Silva/Patrícia Neves/Jardel P. Arruda

Foto: Arthur Santos da Silva - Olhar Direto

Defesa de Riva requer perícia em documentos do Banco do Brasil em caso de desvio de R$ 60 milhões na AL
14h48 - Audiência encerrada.

14h38 - 
As audiências já haviam sido encerradas e Riva havia sido interrogado em outra ocasião. A defesa conseguiu por força de uma liminar em habeas corpus para que Fabris fosse ouvido na audiência de hoje. O réu tem direito de falar por após todas as oitivas, porém, preferiu não ser reinterrogado.

14h34-
A juíza Selma Rosane pergunta se José Riva deseja ser reinterrogado. A defesa nega.

14h20 - 
A defesa entregou dois requerimentos à juíza. Um para perícia em documento fotocópia do Banco do Brasil e outro para que os advogados tenham contato com comprovantes de mercadorias entregues.

14h14 -
 Os advogados de defesa justificam que Riva compareceu à audiência calçando chinelos porque a administração do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) não localizou os sapatos. Segundo eles, o comparecimento do réu, de chinelos, não é um desrespeito.

14h13 -
O Ministério Público questionou se Fabris e Riva trabalharam juntos na mesa diretora da AL. Ele responde que sim. Acaba o depoimento de Gilmar Fabris.

14h09 -
O MPE questiona se Fabris e Riva trabalharam juntos na mesa diretora da AL. Fabris afirma que quando foi presidente da Casa de Leis, Riva era seu primeiro secretário. 

14h03 -
O representante do MP indaga ao parlamentar se se ele conhece Janete Riva, esposa do ex-deputado José Riva. Ele cita que ela atuou  perante a Secretaria de Patrimônio da Assembleia Legislativa. 

14h01 -
O Ministério Público Estadual (MPE) passa a perguntar. A primeira indagação é quanto às licitações e a função desempenhada pelos auditores. Fabris reafirma que compete a eles a supervisão dos processos.

14h -
Fabris afirma que a escolha da comissão é é uma atribuição da Mesa Diretora, mas possui colaboração de todos os deputados.

13h56 -
Ele cita que em todas às vezes em que Riva compôs o parlamento da Casa não faltaram material de escritório. 'Diferente do que ocorre agora', diz. 

13h54 -
Fabris exemplifica que Riva não 'resolvia' nada da AL-MT. Reafirma que todos os procedimentos possuem comissões, que somente após aprovação dos trâmites, é que a presidência tem contato.

13h51-
Segundo o parlamentar, uma comissão possui a responsabilidade de trabalhar sobre os procedimentos licitatórios. Reafirma que não é papel do presidente da Casa de Leis desempenhar essa função. "Não é praxe que do presidente ter contato com quem concorre nas licitações', assevera.

13h50 -
O deputado explica sobre comissões de licitações, concorrência e outros trâmites burocráticos. "Nenhum deputado tem tempo para vertificar as licitações', afirma para ilustrar os procedimentos. 

13h48 -
Advogados de defesa iniciam questionamentos. Eles indagam ao parlamentar quais os procedimentos adotados para a realização de processos licitatórios na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. 

13h47 -
Por ser amigo particular do ex-deputado, a testemunhas é dispensada de declarar a verdade em juízo. 

13h45 -
 Começa audiência. Testemunha arrolada pela defesa, Fabris, começa a ser ouvido pela juíza Selma Arruda, titular da Vara Criminal. 

13h39 -
O ex-deputado José Riva, de chinelos,  deixou a sala de audiências da 7ª Vara e conversa, reservadamente, com os advogados Valber Melo e Rodrigo. 



13h32 -
O deputado Gilmar Fabris, uma das testemunhas arroladas, já encontra-se no aguardo da audiência na 7ª Vara Criminal. Fabris foi arrolado pela defesa. 

13h23
-  O advogado Rodrigo Mudrovitsch já chegou ao Fórum de Cuiabá. 

O ex-deputado José Geraldo Riva sairá da prisão para ser inquirido, na tarde desta sexta-feira (16), pela magistrada Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal, em conseqüência da operação Imperador, que investiga um desvio de aproximadamente R$ 60 milhões na Assembleia Legislativa. Será a primeira vez que ex-parlamentar, preso na terça-feira (13), no desdobramento da operação Metástase, deixará a prisão.

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Na ação proveniente da Operação Imperador, o ex-parlamentar será ouvido na mesma data designada ao deputado estadual Gilmar Fabris. O representante do Legislativo foi arrolado como testemunha. Conforme os autos, o “não comparecendo à audiência designada, sem justa causa, a parte denunciada (réu), ser-lhe-á decretada a Revelia”.

Na Imperador, de acordo com o Gaeco, órgão investigativo responsável pela denúncia, Riva liderava um esquema de desvio de dinheiro público. A estimativa é que os cofres tenham sido lesados em mais de R$ 60 milhões com falsas aquisições envolvendo cinco empresas papelarias de “fachada”.

Os nomes juntados no processo inicial foram: José Geraldo Riva, Janete Riva, Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges, Jeanny Laura Leite Nassarden. Obedecendo determinação da juíza Selma Rosane, o nome de Riva foi desmembrado do processo inicial, objetivando celeridade na resolução da causa.

As cinco empresas supostamente envolvidas no esquema foram: Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME, Servag Representações e Serviços Ltda.
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