Sergio Cunha Mendes, um dos herdeiros da construtora Mendes Junior, empresa responsável pela Arena Pantanal, foi condenado pelo magistrado federal Sérgio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão. A sentença foi proferida em um dos processos provenientes da Operação Lava Jato, que versa sobre um esquema de corrupção na Petrobras.

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Sergio Cunha era vice-presidente até a decretação de sua prisão preventiva, em novembro de 2014. O executivo foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. NO caso, a empreitera terá que pagar uma multa de R$ 31,5 milhões. O valor, segundo a Justiça, é o mesmo pago em propina à diretoria da Petrobras.

Em abril de 2015, como medida substitutiva a prisão, O supremo Tribunal Federal determinou prisão a Cunha prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. As acusações contra o executivo foram baseadas em depoimentos de Paulo Roberto Costa, envolvido no caso, que relatou o suborno em troca de beneficio por “delação premiada”.

No mesmo processo, foram condenados outros dois membros da empreitera. Rogério Cunha de Oliveira terá de cumpri 17 anos e 4 meses, e Alberto Elíseo Vilaça Gomes cumprirá 10 anos de detenção.

Arena Pantanal

Segundo balanço divulgado em janeiro de 2015, a construção da Arena Pantanal para a Copa do Mundo de 2014 não teve nem um centavo de dinheiro da iniciativa privada investido. A construção consumiu R$ 596,4 milhões.

A previsão inicial era que o estádio custaria R$ 591,1 milhões. Porém, ao total, R$ 258,5 foram gastos pelo governo local e R$ 337,9 vieram de financiamento federal fornecido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento).