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Domingo, 28 de abril de 2024

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Uruguaio condenado por duplo homicídio a mando de Arcanjo entrega novo recurso no STJ

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Uruguaio condenado por duplo homicídio a mando de Arcanjo entrega novo recurso no STJ
A defesa do uruguaio Julio Barchs Mayada, considerado um dos homens de confiança do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro e condenado a 41 anos de prisão pelas mortes de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e ainda pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes, protocolizou novo recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em busca de liberdade. O agravo regimental, oferecido na última segunda-feira (10), busca reformar decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, vinculada à Sexta Turma, que negou seguimento ao habeas corpus do requerente.

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Os crimes foram registrados no ano de 2002. Mayada já protocolizou - e viu decisões negativas – dois recursos semelhantes no STJ. Em instância inferior, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso também indeferiu procedimentos jurídicos.

O uruguaio foi condenado em sessão do Tribunal do Júri de Cuiabá, comandada pela magistrada Monica Catarina Perri. Os crimes foram cometidos, de acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, a mando do “comendador” João Arcanjo Ribeiro. Na mesma ocasião, o pistoleiro Célio Alves de Souza foi condenado a cumprir 46 anos e dez meses de reclusão em regime fechado.

Os crimes aconteceram no dia 5 de junho de 2002, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, uma das principais vias da cidade. As investigações apontam que Agostinho se aproximou das vítimas em uma moto e abriu fogo contra elas usando uma pistola 9mm, nas imediações da avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. Brunini levou sete tiros e morreu na hora. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes levaram um tiro cada, mas Rachid não conseguiu resistir ao ferimento e morreu hora depois, durante cirurgia.

Atualmente, Arcanjo está preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho (RO), pois já foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato do empresário e jornalista Domingos Sávio Brandão, que publicou várias denúncias contra o ex-comendador no jornal Folha do Estado. Pelo caso ocorrido no dia 5 de junho de 2002, o criminoso foi condenado a 44 anos e dois meses de prisão.
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