“Não posso admitir que um candidato use de falácias, usurpando do trabalho dos outros, num total desrespeito com todos os ex-presidentes da Caixa”. A crítica, proferida pelo candidato à vice-presidência da Ordem dos Advogados, Seccional de Mato Grosso (OAB-MT), João Vicente Scaravelli, da Chapa 04, Atitude na Ordem, atinge diretamente o também postulante a presidência da OAB , Leonardo Campos. Scaravelli, que esteve à frente da presidência da Caixa de Assistência aos Advogados – CAA/MT, lamenta o rumo tomando pela gestão de “Capataz”, e diz que ele faz uso de ‘falácias’.
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Scaravelli diz que “revolta os advogados, que conhecem a verdade da Caixa, ouvir Capataz assumir a paternidade do que foi feito por outros presidentes. Não posso admitir que um candidato use de falácias, usurpando do trabalho dos outros, num total desrespeito com todos os ex-presidentes da Caixa”. Ele fez referência à agenda 2015 distribuída pela CAA/MT: “dos 15 produtos oferecidos pela Caixa atualmente, 12 deles foram realizados na nossa administração, e somente três, onde duas pela atual administração, e outra que era impossível ser realizado pela nossa gestão, por que não existia na época, o Certificado Digital. O restante foi fruto do trabalho desenvolvido na Caixa antes do Capataz, até 2009”.
Outra questão apontada é a criação do FIDA – Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados - criado pelo Conselho Federal, na época em que foi Coordenador Nacional das Caixas, e que refletiu na construção de diversas obras no Brasil e aqui em Mato Grosso. Entre essas obras, a do estacionamento dos advogados no complexo judiciário de Cuiabá, entregue, por este fundo, no dia 30 de junho de 2009, último dia que Scaravelli esteve à frente como presidente da CAA/MT. “Agora Capataz vem dizer que o estacionamento foi ele que fez. Isso é mais uma falácia. O estacionamento foi meu último ato como presidente da Caixa”, desabafa.
O Centro de Saúde de Rondonópolis também é outro ponto polêmico. “A celeuma criada nesta eleição com o Centro de Saúde de Rondonópolis mostra que Capataz terceirizou a clínica, e terceirizou mal, e que a Claudia Aquino sequer conhece a situação, porque quando ela diz que não existe o Centro, ela mostra que não sabe que já existia uma clínica, e isso prova que a candidata não tem noção da estrutura da Ordem”.
O candidato ainda explicou que a Caixa também mantinha uma farmácia, conveniada, que não existe mais, e uma Livraria do Advogado, que era própria, e não existe mais também, pois no segundo ano do mandato de Capataz, foi desativada alegando que iria reformar a livraria, “uma ofensa aos advogados de Rondonópolis e de todo estado, pois ele terceirizou as demais livrarias também”. O fato da Editora do Advogado ter chegado ao fim, também é alvo de polêmica.
“Considero esses últimos seis anos, um retrocesso na condução, na administração e lisura da Caixa. Minhas contas sempre estiveram atualizadas no site da CAA eu não consigo entender como a Caixa hoje tem em seu site apenas as contas de dezembro de 2014. O que aconteceu até agora? Capataz não explica”, questiona Scaravelli. Ele ainda acrescenta que “Capataz esta surfando na onda das administrações alheias. Em cima de realizações dos outros. Então, o que esperar de um candidato que diz que fez, quando na verdade não fez? O que esperar do futuro de um presidente da Ordem com esse perfil? Mas nós podemos corrigir o rumo da entidade nas eleições do próximo dia 27, votando em quem tem compromissos com a verdade e com os advogados”.
