O habeas corpus solicitado pela defesa do detento Alysson Nascimento Pereira da Silva, o “Papinha”, acusado de integrar uma quadrilha que teria acumulado cerca de R$ 200 mil em roubos, está concluso para julgamento do Superior Tribunal de Justiça, sob relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura. Segundo investigações da Derf, os suspeitos atuaram no roubo à Joalheria Samara, no Shopping 3 Américas

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O réu teve o mesmo pedido negado na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, dia 18 de novembro, sob relatoria do desembargador Gilberto Giraldelli. E, além disso, na época da prisão, já tinha mandado de prisão em aberto por homicídio.

A quadrilha foi presa em agosto deste ano pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá. Durante buscas na casa dos suspeitos, foram apreendidos dinheiro, joias, munições, aparelhos celulares e outros objetos adquiridos com os roubos. A estimativa é que as ações criminosas somem R$ 200 mil.

Como foram descobertos

Segundo a Polícia, na época, o grupo se preparava para assaltar um supermercado. Diante da informação, policiais se dividiram em duas equipes; uma se deslocou para a residência do casal Allyson e Steffanny, e a outra foi local do assalto.

No estacionamento do supermercado, os acusados Jean e Alex foram presos em flagrante com uma pistola calibre 380 e carregador com 15 munições.

A pistola foi reconhecida como a arma de um empresário que teve o veículo Hilux arrombado no dia 09 de julho.

Na ação, além do réu, foram presos Steffanny Gomes Mendes (namorada de Papinha), Jean Eduardo Soares e Alex Kardec da Costa.

O que tinham acumulado

Em cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do casal, foram apreendidos R$ 6,4 mil, 42 munições calibre 380, um notebook, quatro relógios de marcas diversas, duas TVs, 12 aparelhos celulares, diversas joias, entre outros objetos.

Entre os aparelhos celulares apreendidos, está um Samsung S6, avaliado em R$ 4,3 mil, roubado da loja Samsung, do Shopping 3 Américas. O aparelho foi reconhecido pelo proprietário da empresa como sendo parte da carga roubada da loja. E as munições encontradas fazem parte da mercadoria furtada da empresa Pantanal Caça e Pesca.

O histórico da quadrilha

Segundo investigações da Derf, os suspeitos atuaram no roubo à Joalheria Samara, no Shopping 3 Américas, ocorrido em julho deste ano. Na ocasião, os criminosos armados roubaram aproximadamente R$ 50 mil em joias.

A quadrilha também era investigada por dois furtos de carga de aparelhos celulares, no dia 20 de maio e 18 de julho. Eles quebraram a parede da empresa e subtraíram R$ 150 mil em aparelhos celulares.

Mas não para por aí. O bando ainda teria receptado, dia 18 de julho, parte da carga de armas e munições da empresa ‘Pantanal Caça e Pesca’ e estavam atuando na comercialização do armamento.