O policial militar do Comando Regional de Cuiabá, Reinaldo Jorge Magalhães, preso no inicio de setembro de 2015, acusado de propor recebimentos de propina para liberação de traficantes, entrou com pedido de HC no Superior Tribunal de Justiça, após ter o mesmo pedido negado pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) em nove de outubro desse ano. O processo foi concluso nesta terça-feira (15), aguarda decisão do Ministro Luiz Alberto Gurgel de Faria, mas ainda não tem data definida.

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Reinaldo Jorge Magalhães teve sua prisão preventiva decretada em  agosto, após a Justiça considerar que haviam fortes indícios de que ele tivesse exigido propinas de entre R$ 5 mil a R$ 10 mil para “desistir” de prender grandes traficantes de drogas.

O policial exigiria ainda, de acordo com os autos, mais R$ 10 mil para liberação de porte ilegal de armas e permitia que fornecimento de drogas, por terceiros, continuassem a ocorrer após o flagrante policial. Mesmas razões que basearam a decisão da justiça pela negação de seus HC, em 9 de outubro deste ano.

Entenda o caso

O cabo Reinaldo e seu colega, o soldado Renato Carradine Souza, ambos policiais militares, lotados no Comando Regional de Cuiabá, foram presos pela Corregedoria da instituição suspeitos de obterem vantagens financeiras para soltura de dois traficantes do bairro Santa Isabel, em Cuiabá.

A prisão foi determinada pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane. Os dois homens estão detidos na sede do Comando Geral da Polícia Militar, em Cuiabá, e foi cumprida por um tenente do 10º Batalhão.