A defesa do ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes Dias, interpôs recurso contra decisão do magistrado Jeferson Scheneider, da 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, que o condenou a cumprir 69 anos de prisão. O Ministério Público Federal, autor da ação, já ofereceu contra-razões no caso, rogando pela manutenção da deliberação.

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O recurso, buscando reavaliar a sentença, foi protocolizado no dia 14 de dezembro. Ainda em consequência de ações na Justiça Federal, foi decretado o seqüestro da casa onde vivia o político, atualmente preso preventivamente no Centro de Custódia da Capital por violar regras impostas pelo uso de tornozeleira eletrônica. O imóvel, considerado de padrão luxuoso, está localizado em um condomínio instalado às margens da MT-010.

O sequestro do bem foi decretado no dia 10 de dezembro. Na última sexta-feira (18), a defasa de Eder protocolizou apelação questionando o feito. O seqüestro É uma medida assecuratória que nasce com a apreensão de bens certos e determinados, pertencentes ao patrimônio do réu ou do indiciado, para garantir o ressarcimento dos danos por ele causados ao cometer a infração

O ex-secretário foi condenado no dia 13 de novembro. A decisão do juiz compreendeu os crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e operação de instuição financeira sem a devida autorização. A sentença foi a primeira, em sete ações proveniente da Operação Ararath. Moraes recebeu o direito de recorrer em liberdade.

A investigação Ararath apura um esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo 'financeiro' com a única finalidade de 'abastecer' a determinado grupo político do Estado. A estimativa é que mais de R$ 500 mi foram movimentados pelo 'sistema' entre 2008 e 2012. Eder Moraes Dias seria o responsável por arquitetar e planejar as ações do grupo.