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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Constitucional

Comissão de Trânsito da OAB/MT manifesta apoio a rodízio de carros em Cuiabá

O presidente da Comissão de Trânsito da OAB/MT, Thiago França Cabral, manifestou apoio ao sistema de rodízio de carros que está em discussão na Câmara de Vereadores de Cuiabá. Desde 2010, o advogado tem atuado na defesa de um trânsito mais seguro em conjunto com os integrantes de sua comissão temática, que realizou diversas campanhas, participou de debates, fiscalizações, atuou em projetos junto à Assembleia Legislativa e ao Legislativo municipal para cobrar melhorias para o trânsito e a mobilidade urbana do Estado, em especial, da capital.

“Também somos favoráveis para que se adotem alguns mecanismos capazes de proporcionar a trafegalibilidade necessária para o trânsito caótico de Cuiabá. Porém, é uma proposta que precisa ser muito bem estudada e analisada”, observou.

O projeto de lei do sistema de rodízio de carros em Cuiabá apresentado na Câmara de Vereadores pretende restringir a circulação de automóveis, de forma escalonada, para reduzir o tráfego durante a execução das obras de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014. A proposta, ainda em análise nas comissões, de autoria do presidente da Casa, Júlio Pinheiro (PTB), determina que seja feito um experimento, no período de 1 mês, para verificar a viabilidade e resultados. O projeto será votado até o final do ano.

Para o doutor em logística da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Eldemir Pereira de Oliveira, o rodízio de carros é a única alternativa que consegue diminuir o fluxo nas vias públicas. Hoje, a média é de um veículo para cada duas pessoas, bem acima de outras grandes cidades brasileiras. Ele destaca que o sistema proporciona outros inúmeros benefícios, não só no trânsito, mas também sociais, ambientais e econômicos. “O dono do veículo economizará no combustível, a emissão de gases será menor, e as pessoas passarão a se relacionar mais com as outras, para buscar soluções alternativas”.

Porém, para que funcione, segundo ele, é preciso a conscientização dos condutores. “A população precisa participar, ser consciente e respeitar a restrição”. Para isso os órgãos reguladores devem realizar campanhas orientativas de forma intensa, além de reforçar a sinalização. “É uma quebra de cultura e se não tiver a compreensão dos condutores, não surtirá efeito”.
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