Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) julgou prejudicado recurso movido pela família da menor condenada por matar a amiga Isabela Guimarães no condomínio Alphaville, em Cuiabá. Defesa, patrocinada pelo advogado Artur Osti, buscava pela revogação da internação. Decisão foi estabelecida em sessão desta quarta-feira (9). 

Leia também 
Juíza rejeita preliminares e mantém ação de R$ 1,9 milhão por fraude em emissão de cheques na ALMT
 
Recurso foi movido contra decisão que indeferiu a progressão de medida socioeducativa de internação. A defesa argumentou que a decisão, na primeira reavaliação da medida, não observou relatório da equipe interdisciplinar que sugere a revogação para medida mais branda.
 
Conforme apurado pelo Olhar Jurídico, o recurso foi julgado prejudicado, tendo em vista que após a primeira reavaliação (alvo do recurso), juízo de piso já realizou uma segunda análise, que também indeferiu a progressão.

Conforme sentença proferida em 19 de janeiro de 2021 pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, a medida socioeducativa deve ser reavaliada semestralmente. Progressão já foi indeferida em duas reavaliações. .
 
Ainda conforme sentença, a internação foi inicialmente aplicada levando em conta a prática do ato infracional equiparado ao crime de homicídio qualificado em face de Isabele Guimarães.

O crime aconteceu em julho de 2020 e ganhou repercussão nacional após ser publicizado pelo programa dominical Fantástico, da Rede Globo. A atiradora está internada no Lar Menina Moça, em Cuiabá.