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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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alvo da Sangria

Justiça suspende execuções contra Grupo Proclin, com dívidas que somam R$ 18 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça suspende execuções contra Grupo Proclin, com dívidas que somam R$ 18 milhões
A juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da 1ª Vara Cível Especializada em Recuperação Judicial e Falência, deferiu parcialmente pedido liminar do Grupo Proclin para determinar a suspensão de execuções propostas contra as empresas Sociedade Matogrossense de Assistência em Medicina Interna e Prysma Centro de Saúde Integrada Ltda, pelo prazo de 60 dias. Segundo indicado em pedido de recuperação extrajudicial, as empresas possuem passivo de R$ 18 milhões.

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Conforme os autos, o Grupo Proclin pretendia antecipar os efeitos de pedido de homologação de Plano de Recuperação Extrajudicial, sobretudo diante dos acordos que vem construindo nos últimos dois anos com seus credores, na tentativa de equalizar seu passivo, bem como pela possibilidade do plano abranger os créditos trabalhistas.
 
Segundo processo, as requerentes, ao formularem o pedido, comprovaram a instauração de procedimentos de mediações junto à Câmara Privada de Mediação, Conciliação e Arbitragem.
 
Também foi consignado ser evidente o perigo de dano no caso em análise, a medida em que as requerentes atravessam um período de crise econômico-financeira, de modo que investidas contra seu patrimônio oriundas de execuções individuais contra a mesma, podem inviabilizar suas atividades, enquanto se aguarda os resultado dos procedimentos de medicação e conciliação.
 
“Assim, por todo o exposto defiro parcialmente a liminar pleiteada para o fim de determinar a suspensão das execuções propostas contra as empresas Sociedade Matogrossense de Assistência em Medicina Interna Ltda. e Prysma Centro de Saúde Integrada Ltda, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, para tentativa de composição com seus credores, em procedimento de mediação ou conciliação já instaurados”.
 
Operação Sangria

O Grupo Proclin foi alvo da operação Sangria, sob suspeita de fraudes na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Segundo a investigação, uma organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que, ao final, apenas empresas pertencentes ao Grupo Proclin pudessem atuar livremente no mercado.
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