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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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OPOSITOR DE LULA

AGU pede que extremista mato-grossense pague R$ 15 milhões por armar bomba no aeroporto de Brasília

Foto: Reprodução

AGU pede que extremista mato-grossense pague R$ 15 milhões por armar bomba no aeroporto de Brasília
Condenado a cinco anos de prisão por armar bomba próximo ao aeroporto de Brasília, o mato-grossense Alan Diego dos Santos entrou na mira de ação civil pública ajuizada pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta quinta-feira (23), cobrando indenização de R$ 15 milhões pelo dano moral que ele, Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Souza causaram à segurança aeroportuária ao tentarem explodir um caminhão-tanque na véspera do natal. Ação foi proposta à Justiça Federal do Distrito Federal.


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A ação foi elaborada pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) utilizando como fundamento as provas que foram reunidas nos processos que resultaram na condenação dos três, que atualmente estão presos na Penitenciária da Papuda.

Também se embasou em relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que pediu o indiciamento dos três pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e Golpe de Estado.

Foi destacado pela AGU que, além do risco que causaram à vida da população e o patrimônio de terceiros na véspera do Natal, em 24 de dezembro de 2022, data que se intensifica a circulação de pessoas nos aeroportos em todo país, os extremistas tinham objetivo de causar comoção social visando decretação de estado de sítio e intervenção militar.

O propósito final seria, então, impedir que o presidente eleito, Lula (PT), assumisse o cargo para qual fora escolhido democraticamente.

“A ação visa dar concretude a evidências reunidas no relatório da CPMI do 8 de janeiro e consolidar uma cultura institucional de democracia defensiva no Brasil”, assinalou o procurador-geral da União, Marcelo Eugênio Feitosa Almeida. “As instituições funcionam, de forma articulada e em múltiplas instâncias de responsabilização, contra os agressores da democracia”, completou.

“É mais uma iniciativa com vistas a salvaguardar o regime democrático brasileiro, na esteira do que vem sendo desenvolvido pela PNDD desde o começo do ano”, acrescenta o advogado da União, Carlos Eduardo Dantas de Oliveira Lima, que atuou na elaboração da ação. “Os graves fatos ocorridos no dia 24/12/2022 merecem exemplar punição pelo ordenamento jurídico, para que eventos semelhantes nunca mais voltem a acontecer”, concluiu.
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