O desembargador Paulo da Cunha, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), indeferiu liminar e manteve prisão de Ingridy Polliana Santos Pereira, que ficou conhecida como “musa do crime”. Decisão é do dia sete de janeiro.

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Defesa sustentou que a paciente é genitora de filhos menores de 12 anos de idade, “sendo imprescindível aos cuidados da prole, a justificar a concessão de prisão domiciliar”.
 
Em sua decisão, Paulo da Cunha salientou que “não foi colacionada prova de que a paciente seja pessoa imprescindível aos cuidados da criança”. Ainda segundo o desembargador, “a paciente permaneceu foragida por mais de dois meses”.
 
“Assim sendo, nos limites da cognição sumária, não resta configurado de plano a flagrante ilegalidade, a ensejar o deferimento da medida de urgência, razão pela qual indefiro por agora, o pedido de provimento emergencial postulado”.
 
O caso

Ingridy foi alvo da operação Turismo Seguro, deflagrada em novembro deste ano, por suspeita de se passar por turistas, em Nobres, para furtar viajantes que passavam pela cidade turística.

Também foram denunciados pelos crimes de furto e associação criminosa Islayne Raysa Santos Pereira Ferreira e Leandro Pereira de Souza.