Olhar Jurídico

Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Criminal

reiteração delitiva

Alvo de operação por aplicar golpes em turistas, 'Musa do Crime' tem prisão domiciliar negada por ministra do STJ

Foto: serginho lapada

Alvo de operação por aplicar golpes em turistas, 'Musa do Crime' tem prisão domiciliar negada por ministra do STJ
A presidente e ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, manteve a prisão de Ingridy Polliana Santos Pereira. Ela permanece presa devido a um mandado de prisão no âmbito da operação Turismo Seguro, por aplicar golpes em turistas.

Leia também
Alvo de operação por aplicar golpe em turistas é presa no Parque das Águas em Cuiabá

De acordo com o documento, a defesa de Ingridy requereu a conversão da prisão preventiva para domiciliar, apontado que ela é mãe de duas crianças que dependem dos seus cuidados.

A defesa requereu ainda que a mesma medida deve ser estendida para a irmã dela, Islayne Raysa Santos Pereira Ferreira, que também foi alvo da Operação Turismo.

Entretanto, a ministra afirmou que a prisão de Ingridy tem por base elementos concretos que indicam o risco de reiteração delitiva.

"O mesmo se pode dizer em relação ao pedido de substituição da segregação cautelar pela prisão domiciliar, levando em conta que a prisão domiciliar da paciente foi afastada em razão de haver, do mesmo modo, risco de reiteração na prática delitiva em razão de seus antecedentes criminais, situação excepcional passível de afastar a concessão desse benefício, segundo alguns precedentes do STJ", disse a ministra. 

Também foi indeferido o pedido liminar relacionado à prisão domiciliar e à extensão dos efeitos da decisão que concedera a prisão domiciliar à Islayne.

Operação Turismo Seguro

A Polícia Civil estimou que o prejuízo causado pelas irmãs Ingridy Polliana Santos Pereira e Islayne Raysa Santos Pereira Ferreira com o furto de objetos pessoais de turistas pode ser superior a R$ 100 mil. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso Rogério Gomes, o valor do prejuízo pode ser maior, já que a polícia também apura o envolvimento delas em outros furtos com o mesmo "modus operandi".

Segundo a autoridade policial, as irmãs costumavam se passar por turistas para conseguir praticar o crime e utilizavam carros de luxo. Ambas são moradoras de Cuiabá e aplicavam golpes em Nobres e outras regiões.

Foi apontado ainda que entre os objetos furtados pelas irmãs estão celulares e armamentos.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet