O juiz Cláudio Deodato Rodrigues Pereira determinou que Kaique Marques Cavalcante, de 28 anos, seja submetido ao júri popular pelo assassinado da ex-esposa, a massoterapeuta Mikaelly Mendes da Silva, de 26 anos. Ela foi morta a facadas em Tangará da Serra (240 km de Cuiabá).
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Conforme o documento, o magistrado também manteve a prisão preventiva de Kaique. Foi apontado que houve provas suficientes da autoria além da confissão de Kaique.
"No que toca a incidência da qualificadora em questão, assinala-se que há indícios de que o crime cometido envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher, tendo em vista que o acusado Kaique Marques Cavalcante não aceitava o término do relacionamento amoroso e preferiu ceifar a vida da vítima", diz trecho do documento.
Mikaelly foi morta no dia 7 de outubro do ano passado. Informações obtidas pelo Olhar Direto apontam que Kaique não aceitava o término do relacionamento com a massoterapeuta.
Foi apontado que, quando o suspeito ingeria bebidas alcóolicas, costumava agredir a vítima e ameaçava sumir com a filha do casal. Eles estavam separados desde o mês de setembro.
Mikaelly foi morta durante a madrugada, no bairro Tangará I, em Tangará da Serra. O casal teve um desentendimento. Kaique pegou uma faca e partiu para cima da esposa.
De acordo com a mãe de Kaique, ele chegou na residência dela bastante alterado e confessou que havia matado Mikaelly. Em seguida, a mãe colocou a neta para dormir e disse que o filho deveria se entregar na delegacia.
Em conversa com os policiais civis, a mãe de Kaique relatou que o filho e a nora estavam tendo atritos há vários dias e que o homem estava tentando superar o término do relacionamento.
(1).png "Juiz determina que homem acusado de matar ex-esposa a facadas seja submetido a júri popular")
