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Agrônomos da UFMT farão perícia em máquinas do Estado

23 Jan 2013 - 09:40

Da Redação - Laura Petraglia/Daniele Danchura

Foto: Reprodução

Agrônomos da UFMT farão perícia em máquinas do Estado
Técnicos peritos do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso iniciaram nesta terça-feira (22) a periciar os 705 máquinas pesadas e caminhões adquiridos pelo governo do Estado com indícios de superfaturamento, a um custo de R$ 241 milhões.

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De acordo com a Justiça Federal, os peritos foram designados via Centro de Apoio Operacional (CAOP) do Ministério Público. O Juiz Marlon de Sousa deve conduzir todo o processo enquanto o titular da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião, estiver de férias.

Os peritos designados são o professor doutor em Máquinas Agrícolas e mestre em Engenharia Agrícola, Aloisio Bianchini, e o doutor pesquisar em Mecanização Agrícola Sustentável, Antonio Renan Berchol da Silva. Eles estiveram ontem pela manhã na sede da Justiça Federal de Mato Grosso colhendo informações junto aos processos.


A perícia nos equipamentos é o primeiro passo para o julgamento da ação popular oriunda do Ministério Público Estadual com relação ao escândalo dos maquinários, ocorrido no final da gestão Blairo Maggi (PR)/Silval Barbosa (PMDB), que resultou num prejuízo aos cofres públicos de R$ 44,4 milhões.

Há três anos o processo corre na Justiça. O que se tenta provar é se houve ou não irregularidades na aquisição de 705 máquinas pesadas e caminhões a um custo de R$ 241 milhões.

Os recursos para aquisição são oriundos de empréstimos junto ao Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –BNDES, por isso, no início do processo deu-se o conflito de interesses entre as Justiças e Estadual e Federal em julgar o caso, o que acabou fazendo com que o houvessem duas ações paralelas.

No início de outubro de 2012, conforme noticiado em primeira mão pelo Olhar Jurídico, o ministro acatou recurso especial apresentado pelo MPE para o bloqueio de bens pertencentes ao secretário de Infrestrutura do Estado, Vilceu Marchetti, Geraldo Aparecido de Vitto Junior (ex-secretário estadual de Administração) e das empresas Cotril e Dymac Máquinas Rodoviárias.

Em geral, de acordo com as defesas, não há indícios de improbidade administrativa e situação de perigo por conta de tentativa de dilapidação do patrimônio e/ ou desvio que justifiquem a indisponibilidade dos bens. À época a defesa de Geraldo de Vitto não recorreu contra a decisão de bloqueio.

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