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Sábado, 27 de abril de 2024

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Gerência do IBAMA de Barra do Garças está fechada para investigação

As pessoas que estão procurando o serviço do IBAMA de Barra estão assustadas com a presença de agentes armados e as portas fechadas. O órgão está sob investigação desde segunda-feira. A suspeita é de irregularidades em procedimentos. Os funcionários foram afastados e uma equipe de intervenção e investigação de Cuiabá está dentro do órgão.

Foto: Greve Verde

Desta vez o IBAMA está fechado para investigação de irregularidades

Desta vez o IBAMA está fechado para investigação de irregularidades

A gerência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) de Barra do Garças está sob intervenção desde segunda-feira (8) da superintendência do órgão em Mato Grosso, com objetivo de apurar denúncias de irregularidades. Os funcionários foram afastados por trinta dias e uma equipe de técnicos de Cuiabá, acompanhada da corregedoria de Brasília, está dentro da sede fazendo levantamentos de documentos e procedimentos com relação às normas de trabalho do órgão.

O técnico Sérgio Suzuki disse que atividade correcional foi solicitada pela corregedoria, que recebeu informações de possíveis irregularidades no órgão que vão desde o procedimento de recebimento de denúncias a encaminhamentos de processos.

Segundo ele, as normas de trabalho do órgão baseadas na legislação ambiental sofreram ações e alguns processos ainda estão sendo tratados pela lei antiga, fato que pode prejudicar pessoas que procuram o órgão ou causar danos ao meio ambiente. “Os servidores estão afastados e só poderão entrar aqui dentro da agência se forem convidados para fornecer informações”, completou.

Agentes armados estão vigiando o prédio. O responsável pela investigação não quis antecipar se as denúncias dizem respeito ao favorecimento de desmatamento para algum infrator, porém deixou claro que se os indícios forem confirmados, alguns servidores podem ser punidos até mesmo com demissão.

O Ibama de Barra do Garças atende uma região com 33 municípios, de Araguainha até Vila Rica, na divisa de Mato Grosso com o Pará. Procurados pela reportagem, funcionários da chefia em Barra não quiseram se pronunciar sobre o assunto e preferem aguardar essa sindicância interna. Alguns reclamaram que a exposição pode prejudicá-los futuramente.
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