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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Criminal

CASO ADRIANO

Justiça intima por edital segurança acusado de matar empresário dentro do Itaú

Alexsandro Abílio de Farias

Alexsandro Abílio de Farias

A juíza titular da 12º Vara Criminal da Capital, Maria Aparecida Ferreira Fago, determinou a publicação no Diário Eletrônico da Justiça a intimação para o vigia Alexsandro Abílio de Farias, 25, apresente a defesa preliminar na ação criminal em que é apontado como autor do assassinato do empresário Adriano Maryssael, 73, que era proprietário do tradicional Restaurante Adriano.


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A intimação foi publicada na segunda-feira (13). O vigia deve apresentar defesa em um prazo de 10 dias, após a publicação do edital. O Ministério Público protocolou denúncia, em fevereiro deste ano, na 12ª Vara Criminal da Capital. A denúncia revela o vigia como único autor dos três disparos que tirou a vida do empresário.

Mesmo estando foragido desde junho de 2011, o vigia pode se condenado por homicídio qualificado. A lei 11689/08, alterou o Código do Processo Penal Brasileiro, que agora estabelece em seu artigo 457, que o réu, mesmo que solto ou foragido, poderá ser julgado. Ele será intimado por edital e se o júri e ou juízo decidirem por sua condenação assim será.

Veja o artigo: Art. 457. "O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado".

Alexsandro é considerado foragido da Justiça e já teve seu nome inserido na Rede Nacional de Integração de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização (Infoseg).

Após o crime o vigia ficou escondido por cerca de uma semana e se apresentou, acompanhado de dois advogados, após ter passado o período de flagrante, usufruindo do benefício de responder em liberdade por possuir residência fixa, telefone e não haver existência de ações criminais em seu nome.

Em depoimento a autoridade policial na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Alexsandro confessou ter assassinado o empresário dentro de uma agência do Banco Itaú. Ele alegou que era humilhado por Adriano que, segundo o depoimento, o chamava de macaco e preguiçoso.

A morte do empresário Adriano de Campos chocou profundamente a sociedade cuiabana. Ele foi executado com três tiros à queima-roupa, no dia 21 de junho de 2011, dentro da agência do Itaú, na Avenida Carmindo de Campos, região do Coxipó. Assim que atirou contra o empresário, o segurança roubou uma moto e fugiu do local do crime.

O empresário Adriano era proprietário do restaurante que leva o seu nome. O estabelecimento, especializado em comida italiana, ficava na Avenida Getúlio Vargas, e fechou as portas, definitivamente, no dia 1º de fevereiro de 2012.
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