Olhar Jurídico

Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Geral

greve de fome

Pleno do TJMT deve julgar amanhã denúncia de venda de sentença contra juiz de Sinop

Foto: Reprodução

Juiz Paulo Martini

Juiz Paulo Martini

Denunciado à Corregedoria do Tribunal de Justiça em 2011 pelo produtor rural Clayton Arantes e pelo Ministério Público Estadual, em ação penal ajuizada no ano passado por liderar uma suposta ‘máfia’ de venda de sentenças na Comarca de Sinop, em conluio com advogados, o juiz Paulo Martini deve ter seu processo apreciado na sessão administrativa do Pleno nesta quinta-feira (23).


Tribunal de Justiça recebe pedido de afastamento de magistrado de Sinop
Em protesto agricultor monta acampamento no TJ e aguarda presença do CNJ para encerrar greve de fome

Ciente da possibilidade, o agricultor, a exemplo do que fez em 2011, irá acampar na frente do Palácio da Justiça a partir das 13 horas desta quarta-feira (22) à espera do julgamento. Segundo ele, caso a denúncia não entre na pauta ele iniciará greve de fome por tempo indeterminado.

Consta da denúncia formulada por Klayton à Corregedoria que, mesmo com um sistema eletrônico de distribuição de processos, estranhamente, as causas defendidas pelos advogados Flávio Américo Vieira e Ledocir Anholete, só eram julgadas por Paulo Martini.

Eliana Calmon garante análise criteriosa de denúncia contra juiz
Produtor rural em greve de fome chama juiz de líder de máfia e magistrado rebate: ‘vai ter que provar acusações’

O primeiro manifesto do agricultor na porta do TJMT se deu em 2011, depois de ele ter sido supostamente prejudicado em uma ação de reintegração de posse. Arantes teria comprado o imóvel em 1998 e, em 2003, uma decisão de Martini fez com que ele perdesse a propriedade para Adão Batista.

O pedido de afastamento está no bojo da ação penal movida pelo MPE contra o magistrado devido ao risco de prejuízos gerado à magistratura pela permanência de Martini.

Desde 2006 Martini é investigado e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acompanha o processo. O caso está sob cuidados do procurador Hélio Faust, e o processo corre sob sigilo judicial.

Atualizada e corrigida às 23h37
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet