Os parlamentares membros do Parlamento do Mercosul (Parlasul) tomaram posse e adiaram a decisão da escolha do presidente da delegação brasileira no Parlasul. O deputado Júlio Campos (DEM/MT) criticou que a demora na escolha do representante está abatendo nas decisões em comum entre os países membro. A afirmação ocorreu logo após de ser empossado como um 27 deputados representantes do Congresso.

De acordo com o mato-grossense, a partidos do governo querem fazer do Parlasul uma questão de decisões políticas partidária.

“Deveria ser hoje, mas lamentavelmente o PT e o PMDB querem fazer do Parlasul problemas partidários. Os partidos deram desculpas esfarrapadas de que não consultaram a bancada e pediram adiamento da votação”, lamentou Júlio.

Para o parlamentar, isso atrapalha o andamento das decisões importantes que o Brasil tem em comum com os outros países que fazem parte como a Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezula que ainda está em processo de adesão.

Durante a reunião o deputado Júlio sugeriu que a delegação presente ali seguisse o regimento interno para que não houvesse desentendimento. O presidente da nova representação brasileira será escolhido entre os senadores, cumprindo o critério de revezamento entre Câmara e Senado.

“O regimento interno tem que se cumprir, embora sejam 27 deputados e dez senadores membros da representação do Brasil no Parlasul, que desta vez a presidência seja do Senado. E caberá o senado, na próxima reunião trazer um nome para ser homologado. E os deputados irão indicar um vice-presidente”, sugeriu na reunião de posse sob aplausos.

O Brasil é a única delegação que ainda não elegeu um representante oficial entre os países membros. A próxima reunião está marcada para o dia 13, onde se definirá a escolha do presidente da delegação que irá representar o País no Parlamento do Mercosul.