O deputado federal e presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, garantiu que, apesar das diversas pré-candidaturas lançadas dentro do grupo situacionista e da ausência de lideranças do Partido da República em alguns eventos, a unidade deverá ser mantida nas eleições de 2014. Para o parlamentar federal, não há dúvidas de que PMDB, PT, PR, PSD e PROS, principais expoente deste grupo que ainda conta com PP, PCdoB e PSC.

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"Não existe racha. É certo que chegamos até aqui juntos e vamos continuar juntos. Não temos dúvida de que juntos elegeremos o sucessor de Silval", afirmou o parlamentar federal. "Vamos negociar e decidir qual será o melhor nome desses que já temos. Temos ótimas opções e vamos chegar a um acordo. Vamos estar juntos nas eleições", completou

A união situacionista possui dois pré-candidatos oficiais - Chico Daltro pelo PSD, lançado recentemente em evento com a participação do presidente nacional do partido, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e lideranças de todos os partidos da situação, além de alguns que flertam com a oposição, como PTB e Solidariedade, mas com a notável ausência de membros do PR; e o ex-prefeito de Água Boa Maurício Tonhá, pelo Partido da República, lançado ainda em 2013 em uma reunião da cúpula regional da sigla.

Contudo, corre forte o nome de ex-vereador de Cuiabá Lúdio Cabral, pelo PT, após o arrefecimento do nome do juiz federal Julier Sebastião, o preferido da sigla, que acabou enfraquecido após ter sido alvo de buscas e apreensões durante a "Operação Ararath", investigação encabeçada pela Polícia Federal. Lúdio também teria o apoio do PMDB e de setores da cúpula nacional do PT.

Além disso, dentro do Partido da República também surge o nome do suplente de senador Cidinho Santos, o qual poderia substituir Tonhá como pré-candidato da sigla. Outro nome forte dentro do partido é o do próprio senador Blairo Maggi, que nega a intenção de ser candidato a governador, cargo que ocupou de 2002 a até 2010.

O PR também tem se mantido afastado das negociações do grupo situacionista e aproximado do oposicionista PDT, so senador e pré-candidato Pedro Taques (PDT). No entanto, o partido, que tem como prioridade garantir a candidatura ao senado de Wellington Fagundes (PR), ainda não tomou uma decisão oficial.