A crise instaurada na esfera federal entre o PT e o PMDB - os dois principais partidos do governo Dilma Rousseff - não ameaça a aliança em Mato Grosso em torno da pré-candidatura de Lúdio Cabral para a disputa do governo estadual

A avaliação é do presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, com quem Lúdio conversou na terça-feira (11.3), em Brasília. Pela experiência que possuo na política, Bezerra descarta qualquer impacto no projeto peemedebista.

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“A crise em nível federal pela disputa de ministérios e nas votações na Câmara não muda em nada o nosso planejamento estratégico. Nossa aliança com o PT em Mato Grosso é irreversível”, destacou o deputado.

Se em Mato Grosso a briga entre PT e PMDB não provoca impacto negativo, no Congresso a relação começa a azedar de vez.

A liderança do PMDB aprovou na terça-feira um adoção de apoio ao líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) e anunciou rompimento com o governo em votações na Casa.

O partido também decidiu que não vai indicar nenhum nome para ocupar ministérios na esplanada. A rebelião foi decisiva para que o governo perdesse uma das principais votações na Casa, que foi a aprovação de requerimento pedindo investigações sobre irregularidades na Petrobrás.