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Sábado, 27 de abril de 2024

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ESFORÇO CONCENTRADO

Sem Maggi e Silval, base aliada de MT busca ‘norte’ para compor chapa majoritária e garantir palanque a Dilma

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT

Ludio Cabral com Silval Barbosa e os deputados federais Wellington Fagundes e Valtenir Pereira, na semana passada, em Brasília

Ludio Cabral com Silval Barbosa e os deputados federais Wellington Fagundes e Valtenir Pereira, na semana passada, em Brasília

A expectativa de montar um palanque unificado e sólido para a reeleição da presidenta Dilma Roussseff (PT) é um dos poucos itens que mantém a tênue unidade da base aliada em Mato Grosso, com nove partidso consolidados - PMDB, PT, PR, PSD, PCdoB, PP, PSC, PRB e Pros. Sem o governador Silval Barbosa (PMDB) e, para piorar, tendo de se conformar com a ausência de apetite eleitoral do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), principal líder do grupo, as reuniões dos aliados de Dilma giram em torno de propostas que não saem do lugar.


“É hora de conversar. Devemos conversar muito e ter maturidade para aguardar o momento certo de decidir. Hora de definir [candidaturas] é na segunda quinzena de junho. Então, agora temos de fazer isso mesmo [reuniões internas] para amadurecer o grupo”, ensina o presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que acaba de bater o martelo para a filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva, titular da 1ª Vara do Fórum J. J. Moreira Rabello. Nem mesmo a falta de um líder que una os partidos, no momento, preocupa Bezerra.

“O importante é que estamos juntos. Na hora certa, vão surgir os nomes da chapa majoritária”, observou Bezerra, evitando puxar a brasa para Julier Sebastião.

Dos cinco pré-candidatos ao governo de Mato Grosso, aparentemente sobraram quatro: o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), o juiz Julier Sebastião (PMDB), o vice-governador Chico Daltro (PSD) e o ex-prefeito Maurício Tonhá (PR), o Maurição da Água Boa. Ventilado até poucos dias, o senador em exercício José Aparecido ‘Cidinho’ dos Santos (PR), deixou de ser citado, nas reuniões.

A permanência de Silval no cargo até dezembro, quando era esperado que concorresse ao Senado, na avaliação interna, serviria ao menos para fortalecer os pré-candidatos do PMDB à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

O  mais recente encontro no Hotel Odara, na noite da última segunda-feira (17/03), reuniu representantes de PMDB, PT, PR, PSD, PCdoB, PP, PSC, PRB e Pros. Houve a cobrança dos deputados federal Valtenir Pereira (Pros) e estaduais Mauro Savi (PR) e José Domingos Fraga (PSD) de que o deputado federal Wellington Fagundes (PR) fosse logo indicado para o Senado, como forma de melhorar a articulação do grupo.

Ainda sem anunciar a filiação de Julier, até então em "segredo", Carlos Bezerra chegou de ventilar a indicação do ex-secretário Francisco Faiad (PMDB), de Administração, para a sucessão do governador Silval Barbosa. Todavia, o diálogo não avançou. Desta forma, o nome de Faiad não deve ser incluído na pesquisa qualitativa encomendada pelo grupo, que deve ficar pronta até o próximo dia 30.

A reportagem do Olhar Direto apurou que o lenvantamento qualitativo e quantitativo a ser encomendado pela base aliada, sob coordenação do PMDB, inclui Chico Daltro (PSD), Lúdio Cabral (PT), Julier Sebastião da Silva e Maurição da Água Boa (PR).

Chico Daltro, Carlos Bezerra, Mauro Savi e Valtenir Pereira haviam pressionado o PT na segunda-feria para definir logo quem é seu pré-candidato a governador. No PT,  somente Lúdio Cabral é apresentado como pré-candidato, já que percorre municípios para viabilizar seu nome como governador, enquanto Julier Sebastião decidiu se filiar ao PMDB. 
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