O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou nesta quinta-feira (20) que a sua desistência de disputar o Senado da República nas eleições deste ano foi decisiva para o ingresso do juiz federal Julier Sebastião da Silva, titular da 1ª Vara de Mato Grosso, ao PMDB, em detrimento do Partido dos Trabalhadores. “Certamente se eu estivesse na disputa [para o Senado], seria improvável que ele iria se filiar ao PMDB”, observou ele, citando a sua desistência como possível ‘lição de humildade’.
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Sem citar o senador José Pedro Taques, pré-candidato ao governo do Estado pelo PDT, Sival Barbosa entende que o arco de alianças governista possui os melhores pretendentes à sua sucessão. “Teremos em breve o doutor Julier... Mas já estão aí o vice-governador Chico Daltro, do PSD; o ex-vereador Ludio Cabral, do PT; e o Maurição [da Água Boa], do PR. Nenhum outro grupamento possui tantos nomes tão qualificados”, pontuou o governador, para a reportagem do
Olhar Direto, após participar da abertura do Fórum Nacional para Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia, no auditório Clóves Vettorato do Palácio Paiaguás.
Silval Barbosa acredita que entre os aliados acontecerá “na hora certa” e descartou a possibilidade de racha, diante das preferências individuais. “Tantos nomes bons facilitam a discussão. E isso amplia o leque de opções”, pontuou ele.
Sival Barbosa só perde o humor quando indagado sobre as chances do pedetista Pedro Taques sair vitorioso nas eleições de outubro e fazer auditorias e seu governo. “Eu não discuto nomes do outro lado. E estou pronto para ajudar quem for o candidato da base aliada e não vou ficar debatendo exercício de futurologia”, resumiu.
Além dos quatro pré-candidatos da base governista, apenas dois têm seus nomes colocados à avaliação do eleitorado de Mato Grosso, até o momento: Pedro Taques e o jornalista José Marcondes Neto, o Muvuca (PHS).
