O senador Blairo Maggi (PR) considera difícil o ex-juiz federal Julier Sebastião, recém filiado ao PMDB, conseguir viabilizar uma candidatura majoritária dentro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro devido a falta de experiência política do novo peemedebista para aglutinar apoio de todos os nomes importantes da sigla em torno de si.
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“É o início de uma caminhada. Não é fácil ser alçado a uma candidatura majoritária. Não sei se ele é consenso dentro do PMDB”, disse o senador republicano, na noite de segunda-feira (31), quando já havia sido anunciada a data do ato da filiação de Julier, realizado nesta quarta-feira (2), em Brasília.
Na ocasião, Maggi usou a si mesmo como exemplo de como é difícil articular dentro do partido escolhido pelo ex-magistrado. “Quando eu pretendia ser candidato em 2002, eu ia para o PMDB. Mas eu precisava de espaço e notei que poderia não conseguir me movimentar muito bem lá. Por isso eu fui para o PPS, aonde eu tinha certeza que conseguiria ser candidato”, relembrou.
Julier foi disputado, principalmente, pelo PT e pelo PMDB, flertou com o PC do B e chegou a conversar com o PR através do deputado estadual Mauro Savi (PR). Acabou optando pela sigla do atual governador Silval Barbosa (PMDB) após o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) lançou pré-candidatura e dividiu os petistas, dificultando a viabilidade do ex-magistrado ao Governo.
Durante o ato de filiação, o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, defendeu a candidatura de Julier, no entanto, anteriormente, o parlamentar fez várias declarações públicas defendendo a candidatura de Lúdio Cabral em detrimento do ex-magistrado.
O único partido que ofereceu suporte total para Julier ser candidato a governador foi o PC do B. O presidente regional da sigla, Aislan Galvão, deu garantias de mobilizar todo o palanque e chegou a conseguir atrair novos nomes ao partido para montar uma chapa com possibilidade de eleger um deputado federal a fim de dar suporte ao ex-magistrado.
