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Sábado, 27 de abril de 2024

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Pagot nunca esteve próximo de fechar com Pedro Taques, afirma Júlio ao considerar difícil aliança em primeiro turno

Foto: Reprodução

Deputado diz que oposição ainda procura vice para Taques no nortão

Deputado diz que oposição ainda procura vice para Taques no nortão

Apesar das especulações em torno de uma possível aliança entre o PTB de Luiz Antônio Pagot e o bloco de oposição liderado pelo senador Pedro Taques (PDT), o grupo do ex- diretor do Dnit está mais próximo de receber o apoio de Blairo Maggi (PR) e confirmar a formação de uma terceira via do que se aproximar do senador pedetista.


A afirmação é do deputado federal Júlio Campos (DEM), que recentemente participou de jantar em Brasília com líderes do grupo de oposição a Silva Barbosa (PMDB) para aparar arestas e garantir a permanência de Jaime Campos (DEM) como o pré-candidato da aliança PDT, PSDB, DEM, PSB e PPS ao Senado.

De acordo com Júlio, que é coordenador do DEM no Estado, o PTB nunca esteve próximo de fechar uma aliança em torno de Pedro Taques. Ele afirmou ainda que se dependesse da vontade da ex-senadora Serys Slhessarenko, ela estaria com ao lado do pedetista.

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“A Serys acompanhou o Pedro mas o PTB não acompanhou. Se dependesse dela ela apoiaria o Pedro Taques. Mas é que o PTB, por uma questão nacional, está tendo um diálogo muito com os aliados da presidente Dilma”, comentou.

Campos lembrou que o ex-prefeito Chico Galindo tentou uma aproximação com o senador Jaime Campos para uma possível coligação da parte proporcional, mas a ligação do PTB com o governo Dilma impediu a união.

“O Chico Galindo veio até o gabinete do Jaime. Era para formar a chapa proporcional DEM, PSDB, PTB junto, como foi na eleição passada, mas de lá pra cá, com essa história de o PTB estar participando do governo federal, ter recebido cargos federais, mais a vice-presidência do Banco do Brasil, e a posição do Pedro Taques de assinar a CPI da Petrobrás, bem como representar no Ministério Público a presidente Dilma Rousseff, inviabiliza uma aliança. Isso fez com que o PTB se afastasse”, avaliou.

O decano da bancada federal não descarta, no entanto, que haja diálogo com o PTB se houver um segundo turno entre Pedro Taques e o candidato, possivelmente, do governo, e que Serys esteja no nosso palanque, como almejava.

“Mesmo que ele (Pagot) não quisesse conversar, é preciso dizer que nós (DEM) que elegemos a Serys (ao Senado)12 anos atrás contra o (ex-governador) Dante. Ela não tinha dinheiro algum e nós apoiamos. A suplência é decisão política. A vice e a suplência são cargos que são decididos nos últimos dez dias, para completar a chapa, para somar e agregar novas forças”.

O deputado defende ainda que o principal nome para ser o vice de Taques deva vir do Nortão e ser ligado ao agronegócio.

“O Eraí não vem, está fora, andando com o Blairo e não interessa ao Blairo. O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, é ligado ao PSDB. Pode ser o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, do PP, pode ser alguém que não seja do PR”, finalizou. 
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