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Domingo, 28 de abril de 2024

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PP rompe inércia política pós Ararth e sacramenta decisão de marchar com Taques nas eleições

Foto: Reprodução

PP rompe inércia política pós Ararth e sacramenta decisão de marchar com Taques nas eleições
Lideranças do Partido Progressista romperam a inércia política que se instalou em Mato Grosso após a citação de vários atores políticos na quinta fase da Operação Ararath, deflagrada há oito dias, e se reuniram na tarde desta quarta-feira (28) para sacramentar a decisão de seguir com o projeto da oposição, encabeçado pelo pré-candidato ao governo e senador Pedro Taques (PDT).


Conforme as deliberações, o PP espera poder indicar o vice-candidato ao governo. Ainda não há uma definição de quem seria, mas os nomes mais cotados são o do “Rei da Soja” Eraí Maggi Scheffer e do presidente da Aprosoja de Mato Grosso, Carlos Fávaro. Ambos possuem grande inserção no setor agropecuário, aonde Taques, teoricamente, possui menor aprovação.

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“O partido decidiu caminhar com o PDT, que possui uma proposta nova para Mato Grosso. Estamos fora do governo faz quase um ano, justamente para poder ter essa liberdade de decidir o qual seria o melhor projeto”, afirmou o doutor Renato Petilla, liderança proeminente do PP de Várzea Grande e pré-candidato a deputado estadual, um dos participantes da reunião.

A chegado do PP no grupo da oposição já esperada. O deputado federal Nilson Leitão, presidente regional do PSDB, afirmou, em várias oportunidades, esperar com ansiedade esse acréscimo ao grupo oposicionista, cuja coluna dorsal atualmente é formada por PDT, PSB,PSDB, DEM, PV, PPS e PV, e conta ainda com partidos menores.

Contradição

Apesar de adotar um discurso oposicionista, o PP foi um grande aliado da gestão Silval Barbosa (PMDB). Em 2010, a sigla elegeu o vice-governador, Chico Daltro, que mais tarde migrou para o PSD. Além disso, o partido também comandou a pasta da Saúde por quase todo atual governo. O então presidente regional do PP, o deputado federal cassado Pedro Henry, condenado no escândalo do mensalão, foi, inclusive, um dos secretários de Saúde indicados.

“Na verdade, nós deixamos o governo justamente porque não concordávamos como as coisas estavam sendo conduzidas na Saúde, por isso não há contradição”, afirmou Renato, ao lembrar que o PP deixou a base mesmo tendo um indicado da sigla, na ocasião Vander Fernandes, como secretário de Saúde.
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