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Sábado, 27 de abril de 2024

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martelo batido

Oposição sacramenta Jayme ao Senado e disputa pelo vice intensifica

Oposição sacramenta Jayme ao Senado e disputa pelo vice intensifica
Acabaram-se as dúvidas: Jayme Campo (DEM) será o candidato à reeleição no Senado pela oposição liderada pelo senador Pedro Taques (PDT). Após quase ser rifado de uma chapa majoritária para o grupo ter uma vaga mais a oferecer, a fim de atrair siglas do arco de aliança da situação, o senador democrata contou com o apoio decisivo de Taques para conseguir apoio de maioria absoluta dentro dos 13 partidos da oposição.


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“Eu nunca impus minha candidatura. Mas o senador Pedro Taques, em uma atitude de muita lealdade, defendeu meu nome na reunião e ele foi bem aceito. (...) Sempre disse que gostaria que a candidatura de senador fosse discutida internamente entre os partidos que já estão, há algum tempo, nesse processo de escolha.”, disse Jayme Campos, de pé ao lado do senador Pedro Taques e em meio a representantes dos outros 11 partidos do grupo, na noite de segunda-feira (09/06), logo após a decisão ser tomada.

Com esse discurso, Jayme deixou implícito a reprovação pela discussão do nome do deputado federal Wellington Fagundes (PR) como candidato a senador pela oposição. O prefeito Mauro Mendes (PSB) havia sido incumbido de tirar os republicanos da situação e, para isso, teria prometido uma vaga na disputa ao Senado. Isso causou um desgaste interno e quase ocasionou a saída do DEM do grupo, para os quais, era um desrespeito oferecer uma vag majoritária a um partido essencialmente governista.

Detalhe para o fato de, poucas horas antes de a oposição anunciar Jayme como pré-candidato oficial ao Senado pelo grupo, o presidente regional republicano Wellington Fagundes e a bancada estadual do PR firmaram um pacto com os outros partidos governistas para cessarem as conversações com a oposição. Wellington, inclusive, ganhou a prioridade para ser o candidato ao Senado pelos governistas.

Serys e suplências

Entre os líderes partidários presentes na reunião que determinou Jayme como pré-candidato oficial ao Senado pelo grupo da oposição, estava o presidente regional do PTB, o ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo, que defendeu o nome da correligionária Serys Slhessarenko como prioritária na disputa a senatoria, o qual disse ainda pensar em qual rumo tomará.

“Nós lutamos pela candidatura dela. Eu sempre defendi o nome dela. Mas por maioria dos partidos, Jayme venceu. Então, vou ligar para ela, vou conversar com ela, discutir e ver os rumos que vamos tomar”, ponderou, após o anúncio do democrata como pré-candidato oficial.

Apesar de ter saído derrotado nas discussões, ele pode-se dizer ao menos contente com o tratamento respeito dado ao nome da ex-senadora. O próprio pré-candidato Pedro Taques fez um discurso no qual explicou que ela possui legitimidade e condições de ser candidato, contudo, por uma questão de composição partidária, Jayme saiu na vantagem.

“Nós queremos a companheira Serys a nosso lado. Ela possui uma história e é muito importante para nós. Queremos expressar o nosso respeito a ela”, afirmou o Taques, perante todos os outros líderes da oposição.

E se por um lado ficou decidido quem será o candidato ao Senado, começaram as discussões pela suplência. O PSB, PSDB, PTB, SDD e o PV já assumiram o interesse em indicar nomes para compor a chapa majoritário de senatoria. Mauro Mendes cogitou a deputada estadual Luciane Bezerra, a qual também foi lembrada como possível vice-candidata ao Governo. “Agora os partidos vão discutir internamente e, na próxima reunião, trarão nomes para a suplência”, frisou Taques.

A disputa pelo Vice

Também se intensificou a disputa pela indicação de um vice para compor chapa com Pedro Taques. O PP foi o únco partido que oficializou um postulante, o presidente licenciado da Aprosoja, o produtor rural Carlos Fávaro. Contudo, outras siglas também querem ter a chance de colocar nomes em discussão, principalmente o PSB.

“Nós temos a deputada Luciane Bezerra, temo o produtor rural Adilton Sachetti, temos nomes fortes em Lucas do Rio Verde e em Sinop”, comentou Mauro Mendes. Ele, como presidente regional do Partido Socialista Brasileiro, afirmou, em várias ocasiões, o interesse de o PSB ser contemplado com uma vaga na chapa majoritária.

Contudo, essas discussões podem acabar por afastar o PP. Na tarde de segunda, o deputado federal Carlos Bezerra, presidente regional do PMDB e um dos mais influentes líderes governistas, afirmou querer convencer o Partido Progressista de volta a base aliada. O deputado Mauro Savi (PR), outra proeminente liderança governista, chegou a por em cheque qual seria a vantagem o PP na oposição. “Vão ter mesmo o vice lá?”, questionou.

O presidente regional do PP, deputado Ezequiel Fonseca, saiu rapidamente da reunião com os partidos da oposição e não falou com a imprensa. Ele também não atendeu as ligações para poder comentar sobre o assunto.
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