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PDT de Mato Grosso vai de Taques ao governo e assegura não ter necessidade de pedir votos para reeleição de Dilma

12 Jun 2014 - 10:24

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Jardel P. Arruda

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

PDT de Mato Grosso vai de Taques ao governo e assegura não ter necessidade de pedir votos para reeleição de Dilma
Crítico contumaz do governador Silval Barbosa (PMDB) e da administração do Partido dos Trabalhadores em nível federal, o presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, afirmou que os seguidores do senador José Pedro Taques não têm obrigação de pedir votos para a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). “Estamos liberados para a campanha do [candidato a] governador Pedro Taques. Aqui, ninguém é obrigado a pedir votos para presidenta Dilma”,

afirmou Zeca, para reportagem do Olhar Direto.

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Mesmo diante da promessa do presidente do PDT, Carlos Lupi, feita à presidenta Dilma na convenção do partido de Leonel Brizola, nesta terça-feira (10/06), Zeca Viana afiançou que a não há nenhuma recomendação da Diretório Nacional. “Estamos livres para firmar coligações e seguir nosso caminho. Este compromisso foi firmado há tempos com a Executiva Nacional”, emendou Viana.

Pelo formato das alianças costuradas pelo PDT, no palanque de Pedro Taques, também deverão estar os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), principais opositores de Dilma.

José Pedro Taques pautou os três anos e meio de mandato pelas críticas ácidas ao governo Dilma, sendo um dos principais defensores da criação Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira e, nos últimos tempos, na CPMI da Petrobrás. Ambas atingiram em cheio ao governo: a primeira atacou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), xodó de Dilma, e a outra por conta de um parecer da presidenta em negociação da Petrobrás.

Pela postura do presidente estadual do PDT, Pedro Taques disse ainda que não o preocupa com o risco de enfrentar a fúria de Lupi.

Numa das raras vezes em que elogiou Dilma, Taques parabenizou a presidente por ter encaminhado à Advocacia Geral da União (AGU) minuta de decreto exigindo dos mesmos requisitos da Lei da Ficha Limpa para quem ocupar cargos em comissão e funções de confiança. Foi um dos raros momentos de trégua do senador pedetista com o Palácio do Planalto.

Pedro Taques lembrou que no início desta sessão legislativa apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2012 com o mesmo objetivo do decreto do Executivo e que ainda aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O senador mato-grossense explicou para o Olhar Direto que sua proposta proibirá “quem tenha vida passada pretérita não republicana e sem o dever cívico da honestidade” de exercer cargos no Executivo, Legislativo e Judiciário nos três níveis de governo: União, estados e municípios.

“Um vereador barrado pela Ficha Limpa pode ser diretor da Petrobras, do Banco Central. Aprovada, [a proposta] impedirá que fichas sujas possam exercer esses cargos”, explicou ele, na defesa de sua PEC.

Apoio a Dilma

Considerado como nome mais forte para ser vice de Taques pelo Partido Progressista, ao lado do presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, o ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer (PP), dono do grupo Bom Futuro e primo do senador Blairo Maggi (PR), defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

“Aqui nós defendemos a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff por tudo que o PT nos governos Lula e Dilma fizeram pelo Brasil e por Mato Grosso”, declarou Eraí Maggi, em recente entrevisat para o Olhar Direto, sinalizando que as críticas do senador Aécio Neves se esgotam na própria ineficiência dos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Todavia, o ‘rei da soja’ entende que o apoio de Pedro Taques para Aécio Neves e Eduardo Campos não atrapalha um eventual entendimento e também abertura de palanque à presidenta Dilma Rousseff. “O nosso papel enquanto PP será construir o entendimento para que a reeleição da presidente Dilma também esteja no palanque de Pedro Taques, que pertence a um partido da base aliada nacional”, emendou o ‘rei da soja’.


“No comparativo temos a obrigação de reconhecer os avanços obtidos nos últimos anos e que deixaram de ser realizados pelos governos do PSDB. Vamos defender o palanque da presidente Dilma e do PT, e assim como respeitamos os demais candidatos, esperamos que também sejamos respeitados”, completou Eraí Maggi.
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