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Sábado, 27 de abril de 2024

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Boataria Ararath

Taques coloca tropa de choque para combater “fofocas de pessoas maldosas” sobre investigação da PF

Foto: Ana Rosa Fagundes / Assessoria

Taques coloca tropa de choque para combater “fofocas de pessoas maldosas” sobre investigação da PF
Considerado principal nome na disputa, o senador José Pedro Taques, pré-candidato do PDT ao governo de Mato Grosso, orientou seus aliados a desconstruir a ‘central de boataria’ que supostamente estaria tentando colocá-lo no rol dos envolvidos na Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal para investigar agiotagem e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Ele incumbiu aliados de reverberar entre formadores de opinião uma parte da sua entrevista recente, concedida à Rádio Folha Mix, onde confirma sua amizade com Fernando Mendonça e diz que “o resto é fofoca de pessoas que não querem que eu seja governador de Mato Grosso”.


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Taques não figura entre os alvos da operação e, inclusive, foi autor de um requerimento protocolado em 2012 na Procuradoria Geral da República que solicita investigações no Bic Banc, instituição suspeita de conceder  empréstimos fraudulentos em atendimento a interesses do ex-secretário de Fazenda Éder Moraes. (Veja aqui).

Desde os deputados estaduais Zeca Viana, presidente do PDT, e Luciane Bezerra (PSB), passando por assessores e amigos próximos, até profissionais da comunicação, todos estão orientados a colocar Taques, no caso Ararath, como vítima de intriga e desespero da base governista. A idéia é fortalecer a ‘informação’ de que os investigados, na Operação Ararath, são aliados do governador Silval Barbosa (PMDB) e, portanto, apoiadores dos principais concorrentes até o momento: ex-juiz Julier Sebastião da Silva (PMDB), vice-governador Chico Daltro e o ex-vereador Ludio Cabral (PT).

Por ser favorito nas primeiras pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado, inclusive para vencer a eleição ao Palácio Paiaguás no primeiro turno, a equipe de Pedro Taques revelou à reportagem do Olhar Direto ter plena consciência de que os ataques serão cada vez mais baixos e contundentes. “Tudo indica que, ao invés de discutir projetos para o desenvolvimento de Mato Grosso, eles preferem a baixaria. Não vamos entrar nessa”, pontuou Zeca Viana.

Entenda a Operação Ararath

A Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal investiga, na Operação Aragath, desde fins de 2010, fortes indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, agir como se instituição financeira fosse, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público.

Segundo a PF, o esquema funcionava com participação de políticos de Mato Grosso e com a atuação de um “banco clandestino” que gerava transações financeiras em nome de interesses variados em diversos níveis dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Os crimes investigados são previstos tanto no Código Penal quanto nas leis que descrevem especificamente práticas contra o sistema financeiro nacional (7.492, de 1986), de lavagem de dinheiro (9.613, de 1998) e de formação de organizações criminosas (12.850, de 2013). Pelo menos 59 pessoas são investigadas..
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