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TESE BASEADA NA HISTÓRIA

Guru da base aliada crê que escolhido recebe “herança” Maggi e lembra que em MT oposição faz campanha há três anos

18 Jun 2014 - 12:08

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Jardel P. Arruda

Foto: Danilo Manfin / Olhar Direto

Guru da base aliada crê que escolhido recebe “herança” Maggi e lembra que em MT oposição faz campanha há três anos
Seja quem for o escolhido da base aliada para disputar o governo de Mato Grosso, a tendência é de que receba parcela considerável dos simpatizantes do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), oficialmente fora do páreo, e dos demais postulantes. A avaliação partiu do ex-senador Márcio Panoff de Lacerda, vice-presidente regional do PMDB e coordenador da articulação dos governistas, nesta quarta-feira (18/06), ao desconversar sobre o possível favoritismo do senador José Pedro Taques, pré-candidato pelo PDT. Ele entende que a sucessão do goverandor Silval Barbosa (PMDB) está completamente aberta.


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“Isso não é futurologia. É apenas quem sabe avaliar a história. Em 1998, Júlio Campos tinha 68% das intenções de voto e Dante de Oliveira somente 11%. E qual foi o resultado final? Vitória de Dante”, pontuou Lacerda, que em 1994 foi vice-governador na chapa encabeçada por Dante Martins de Oliveira (in memorian).

“Não estou inventando nada, pois trata-se de história recente. Veja bem: em 2002, Blairo Maggi tinha 3% nas pesquisas sobre tendência do eleitorado, contra 65% do então senador Antero Paes de Barros, à época favorito absoluto. E quem venceu? Blairo Maggi, no primeiro turno”, recordou Lacerda, para a reportagem do Olhar Direto.

O ex-senador e ex-governador utilizou um exemplo de 2012, na disuta pela Prefeitura de Cáceres, quando o médico Leonardo Albuquerque (PSD) tinha 63% das intenções de voto, às vésperas das convenções. Lacerda ponderou que doutor Leonardo liderou a corrida em todas as pesquisas até poucos dias antes do pleito, vencido pelo prefeito Francis Maris Cruz (PMDB), hoje responsável por administrar Cáceres, com 95 mil habitantes.

Partindo da análise histórica, Márcio Lacerda justifica sua confiança de que mais de 80% dos eleitores de Blairo Maggi devam migrar para o candidato governista que for escolhido. O liquidificador da base aliada define nos próximos dais entre os três nomes que se engalfinham desde o ano passado: o ex-juiz Julier Sebastião da Silva (PMDB), o vice-governador Chico Daltro (PSD) e o ex-vereador Ludio Cabral (PT).

Avaliação semelhante tem o deputado federal Wellington Fagundes, presidente regional do PR e pré-candidato ao Senado. “Os partidos reunidos aqui tiveram 51% dos sufrágios em 2010 e, depois, mais de 60% dos votos nas eleições municipais. Não se trata de reinventar a roda e, sim, aritimética simples”, emendou Fagundes, tratando de buscar a consolidação da tese de Lacerda.

Conforme Wellington Fagundes, Márcio Lacerda tem razão em confiar na força da unidade de PT, PMDB, PR, PSD e Pros, entre outras, para as eleições deste ano. “Na próxima semana, o grupo deve se encontrar novamente para tentar resolver todas pendências. Porém, a escolha do candidato ao governo somente deve sair no dia 30, durante as convenções”, emendou Fagundes.
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