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Sábado, 27 de abril de 2024

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JOIO DO TRIGO

Depois da Copa, Pedro Taques vai potencializar discurso de oposição para impor diferença de candidato governista

Foto: Jardel Arruda / Olhar Direto

Depois da Copa, Pedro Taques vai potencializar discurso de oposição para impor diferença de candidato governista
Pré-candidato ao governo de Mato Grosso pelo PDT, o senador José Pedro Taques deve preparar uma série de críticas ao governador Silval Barbosa (PMDB) e à presidenta Dilma Rousseff (PT) para se mostrar “diferente de quem está aí”. Taques e o senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição, vão “intensificar as diferenças” do que pretendem fazer, em comparação com o que os atuais governantes estão fazendo.


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Prestes a confirmar o presidente licenciado da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Carlos Fávaro (PP), como candidato a vice, Taques vai apresentar seu plano de governo ao eleitorado de Mato Grosso fazendo um comparativo com Silval. Fávaro tem aval do ‘rei da soja’ Eraí Maggi Scheffer, primo-irmão do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR).

A sinalização de Fávaro de que Pedro Taques poderá contar com apoio do agronegócio, também, tende a robustecer a candidatura nos municípios. explica-se: Taques deve ter apoio de menos de 20 dos atuais 141 prefeitos e pouco mais de 100 vereadores.

Os seguidores do candidato a governador pelo PDT entendem que deve haver caracterização de uma aliança verdadeiramente de oposição ao Governo Silval Barbosa. O PP de Carlos Fávaro acertou fazer sua convenção para 30 de junho, último dia para esse tipo de evento político, segundo o calendário da Justiça Eleitoral deste ano.

Pedro Taques tem conversado com aliados sobre “fatos estimulantes a garantirem outros apoios partidários”, embora reconheça a existência de algumas barreiras na montagem do palanque, a partir da complexidade de deixar de lado o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), e dividir o espaço entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Aécio Neves terá como coordenador geral de sua campanha, em Mato Grosso, o presidente da Executiva Regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão. Já Eduardo Campos entrega a coordenação de sua luta pela Presidência da República para o presidente regional do PSB, prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá.

No diálogo com interlocutores privilegiados, Taques aponta as razões da sua determinação e as estratégias montadas para viabilizar o seu projeto. Ele não esconde um certo desapontamento com a ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB), que ameaçou inviabilizar o compromisso do PTB com a oposição.

Pelos cálculos de alguns ‘luas pretas’ de José Pedro, no mínimo 40% do eleitorado mato-grossense já estão na oposição e nela continuarão, até outubro. E é por isso que a estratégia, a partir da segunda quinzena de julho, é fustigar os eventuais pontos fracos do governo Silval.

No curto espaço, Taques e Jayme tem conversado, reservada e demoradamente, com a dirigentes de PTB e PP para arredondar o discurso. E para “a banda tocar afinada”, como se diz no jargão político.
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