“A possibilidade de o PTB se aliar ao PSD em uma terceira via encabeçada pelo deputado estadual José Riva (PSD), não passou de mera especulação”. A afirmação é de Marcos Junior, mais conhecido como “Marquinhos do PTB”, secregerário geral da Executiva  e um dos principais pré-candidatos a deputado estadual pela sigla, além de um dos responsáveis pela articulação da chapa proporcional petebista que disputará a Assembleia Legislativa. O próprio Riva revelou ter aberto convesações com o PTB, mas não contou em qual estágio se encontraria.

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Marquinhos confirmou que chegou a ser cogitado o partido sair sozinho para lançar Serys Slhessarenko (PTB) ao Senado, porém, nunca uma aliança com os partidos da base governista. “Contudo, o partido entendeu que seria esmagado se saíssemos sem uma cabeça e sem um corpo. É muita força vindo dos dois lados. Então optamos por ficar com o Taques”, afirmou ele.

Marquinhos salientou que o foco atual é discutir as composições proporcionais. Ele passou a tarde desta quinta-feira (26) em negociações com o PSL e mais um partido de dentro do grupo da oposição, para formar uma chapa capaz de brigar por até quatro vagas na Assembleia. Enquanto isso, os altos caciques do grupo estariam na sede do PDT em Cuiabá, no bairro Santa Rosa, aonde um chapão para federal é a principal discussão.

Nesse contexto, lançar Serys Slhessarenko à Câmara Federal seria um ponto estratégico ao partido. No chapão, há 24 vagas para serem divididas entre oito ou até 13 partidos da oposição. Dessa forma, quase todos os partidos teriam somente um candidato a federal, mas quem tiver mulheres para indicar, para completar a cota feminina de oito candidatas, pode abocanhar uma vaga a mais.

              

“O partindo esta tentando convencer a Serys a ser candidata a federal. Ela seria muito importante para o crescimento do partido. Seria candidata eleita”, afirmou Marquinhos, que foi vereador por Água Boa por cinco mandatos e atualmente é o Coordenador de Políticas do PTB para o interior de Mato Grosso.

A ex-senadora Serys pleiteava uma vaga na disputa pelo Senado. Desde 2013, quando se filiou ao Partido Trabalhista Brasileiro, ela recebeu apoio irrestrito do presidente regional da sigla, Chico Galindo. Contudo, ela acabou sendo preterida dentro do grupo, o qual prefriu apostar na reeleição do senador Jayme Campos (DEM). Segundo fontes, ela cogita abandonar a vida pública caso não consiga se viabilizar a senatória.