O candidato ao governo do Estado, José Marcondes, o ‘Muvuca (PHS), defendeu a valorização das polícias, a educação em período integral e ainda medidas de fortalecimento da saúde no interior do Estado, para desafogar os serviços nas unidades da capital do Estado. Ele foi entrevistado na edição de terça-feira, 2, na edição do jornal do meio-dia da Bandeirantes, canal 12. Ele ainda ratificou que vai terminar as obras do VLT, até 2015 e garante fazer uma verdadeira devassa em processos de incentivos fiscais do Estado.

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“Nós vivemos uma situação de insegurança e isso remanesce de uma política velha que não dá valor ao policial militar e civil. O déficit é de seis mil policiais, mas não adianta atacar uma frente sem considerar a questão da fronteira”. Ele reiterou que não basta apenas aumentar o efetivo, mas investimentos maciços também precisam ser feitos na logística. Defende ainda uma escola pública mais atrativa, com implemento da oferta em período integral, como instrumento de prevenção à violência.

Sobre a saúde, ele avaliou que no período eleitoral são fartos os debates sobre o tema, mas avaliou que seu plano de governo tem condições de executar uma transformação real, por meio da valorização dos profissionais da área, assim como investimentos na descentralização dos serviços. “Com uma oferta de alta complexidade, com os repasses constitucionais, sem que precisem recorrer a ambulancioterapia vamos desafogar a demanda que chega a Cuiabá”.

Destacou ainda que existem rincões de Mato Grosso que possuem apenas um médico visitando a população de mil pessoas a cada 15 dias. “Isso é uma excrecência e por isso nós temos a necessidade de melhorar a saúde no interior”.
Sobre a questão da mobilidade urbana, Muvuca prometeu concluir as obras do VLT até 2015 e cita que tem condições para o feito, considerando que irá recuperar R$ 5,2 bilhões por meio de uma grande devassa junto a 1,5 mil processos da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) para cobrança de grandes devedores de impostos. Reiterou ainda que irá remodelar o sistema de concessão de benefícios fiscais.

“Nós temos de trabalhar no sentido de conscientizar as empresas para que aqui se instalem. Hoje a população leva duas horas para percorrer trechos de Cuiabá a Várzea Grande e nós temos de trabalhar sem conchavos porque a corrupção começa na eleição com os grandes financiadores. Ele ratifica “nós temos de manter o enfrentamento aos grandes tubarões. Pagamos 42% de ICMS na energia e agronegócio financia candidatos e deve ao Estado. Nós não temos uma educação que preste em nosso Estado. Tudo é descontado no lombo do trabalhador”.