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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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votação na câmara

Taques cita otimismo para votação do impeachment e critica barganhas do Governo Federal

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Pedro Taques foi o primeiro governador a defender abertamente o impeachment de Dilma Rousseff

Pedro Taques foi o primeiro governador a defender abertamente o impeachment de Dilma Rousseff

O governador Pedro Taques (PSDB) se mostrou otimista com a possibilidade de o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ser aprovado na Câmara Federal, em votação prevista para o próximo domingo (17). Para isso, é preciso que 342 dos 513 deputados federais sejam favoráveis ao impeachment, e a oposição tem trabalhando para assegurar esses votos. A sessão plenária que aprecia o processo começou nesta sexta-feira (15).


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“Eu espero que o impeachment passe na Câmara. Estamos trabalhando para que isso ocorra, os governadores do PSDB conversaram com as bancadas. Eu fui o primeiro governador a defender o impeachment, como todos aqui sabem. E espero que os deputados possam cumprir seu papel”, afirmou Taques ao Olhar Direto.

O tucano, que foi o primeiro governador do país a defender publicamente o impeachment de Dilma, criticou a barganha de cargos e ministérios que está sendo feita pelo Governo Federal para conquistar o apoio de antigos aliados e evitar o afastamento da presidente da República. Taques aposta na pressão popular para evitar que os parlamentares negociem com o governo.

“Eu vejo que essa prática do Governo Federal é a causa do que está acontecendo hoje. Esse presidencialismo de coalizão de compra de base não é republicano. Mas eu tenho certeza que como o povo está cobrando isso dos parlamentares, as grandes bancadas já fecharam favoravelmente ao impeachment, e espero que passe tanto na Câmara como no Senado da República. Eu penso que, com o cidadão e a imprensa fiscalizando, a barganha não vá surtir efeito. Agora, eu não posso saber o que os deputados fazem de madrugada, né”, alfinetou.

Pedro Taques voltou a defender a legalidade do impeachment. “Falar que impeachment é golpe é não ler a Constituição. É um direito fundamental de maiorias que se encontram no Congresso Nacional. Desde que sejam cumpridos os ritos como o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, eu espero que passe, que o Brasil possa virar a chave desse momento histórico”, declarou.
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