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Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Falta de consenso atrapalha pretensão brasileira na ONU

A falta de consenso interno sobre a importância de o Brasil se tornar membro permanente do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) e a dependência de uma reforma do conselho, à qual as cinco potências atuais resistem, são obstáculos para a realização dessa meta, informa Claudia Antunes na edição deste sábado na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).


"No Brasil há um defeito de autoconfiança que temos de remediar. Todas as vezes em que o Brasil faz concessão a algum país do Sul isso é interpretado como campanha para o CS. O país não precisa disso, já tem os votos da Assembleia Geral [da ONU]", disse ontem o ex-embaixador do Brasil na ONU e hoje presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, em seminário promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão, ligada ao Ministério das Relações Exteriores.

Segundo ele, o "momento de crise" na ordem mundial é propício à discussão da reforma, hoje objeto de negociações entre países e de uma análise formal lenta. O consultor jurídico do Itamaraty e professor da PUC de Brasília, Antonio Paulo Cachapuz de Medeiros, disse, por sua vez que a reforma "é um processo maquiavélico".

O professor de direito da USP Fábio Konder Comparato, no entanto, se declarou contra a ideia de membros permanentes e o 'cinismo oligárquico' representado pelo CS. "[A entrada do Brasil] mudaria o sistema internacional?", questionou.
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