Proprietário do sítio Motta, na zona rural de Nova Bandeirantes, Mário Noronha da Mota mantinha um funcionário em situação precária, semelhante a trabalho escravo. Ele está na lista desde abril de 2020.
O outro é Nelson Oliveira da Silva Santos, proprietário de uma fazenda na zona rural de Ipiranga do Norte que entrou na lista também em 2020. Na propriedade dele foram encontrados nove trabalhadores em situação análoga à escravidão.
O empregador que tem seu nome na lista perde o acesso a financiamentos em bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil, que assinaram o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Bancos privados também se valem dessa informação em suas avaliações de risco de crédito.
