Licenciado do Senado desde janeiro, quando assumiu o comando do Ministério da Agricultura, o ministro Carlos Fávaro (PSD) afirma que ainda não há previsão de retorno ao cargo para garantir a aprovação da reforma tributária, dentro dos interesses do Governo Federal.
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A cadeira está sendo ocupada pela empresária Margareth Buzetti, que até a posse de Fávaro e migração para o PSD – estava no PP -, fazia duras críticas ao presidente Lula (PT).
“Eu tenho uma missão aqui do Ministério da Agricultura, não é descartado o retorno em determinados momentos ao Senado Federal, se for necessária alguma coisa. Mas a Margareth está cumprindo seu papel, desempenhando bem e as coisas caminham na normalidade”, afirmou, em conversa com o Olhar Direto, em seu gabinete na Esplanada dos Ministérios.
Desde que assumiu a função, Fávaro se licenciou temporariamente uma única vez, ainda em janeiro, durante a eleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
A reforma tributária foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados, na noite desta quinta-feira (6) e madrugada desta sexta (7). De Mato Grosso, apenas Emanuelzinho (MDB) e Fábio Garcia (União) votaram sim; já os parlamentares do PL - Abílio Júnior, Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros - votaram contra, assim como Coronel Assis (União) e Flávinha (MDB).
No Senado, a matéria também deve ser de forte articulação, já que a expectativa é de diversas alterações no texto e um longo processo até que se chegue a um consenso sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição).