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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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CRIME NO BOSQUE DA SÁUDE

Preso acusado de ser intermediador da morte de Zampieri é veterano do Exército e instrutor de tiro

Foto: Reprodução

Preso acusado de ser intermediador da morte de Zampieri é veterano do Exército e instrutor de tiro
Hedilerson Fialho Martins Barbosa, de 53 anos, preso nesta sexta-feira (22) em Belo Horizonte, acusado de ser o intermediário da morte do advogado Roberto Zampieri, 57, é veterano do Exército Brasileiro e trabalha como instrutor de armamento de tiro.


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Em suas redes sociais, Hedilerson compartilha fotos e vídeos mostrando o dia a dia do seu serviço. Em uma das imagens, o suspeito aparece segurando um fuzil. Em outra, ele surge com uma farda das Forças Armadas. Já no Facebook, o suspeito  publicou diversos posts enaltecendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A prisão do suspeito foi realizado na região metropolitana de Belo Horizonte. As investigações apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, Hedilerson despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data do crime.

O encontro entre ele e o assassino identificado como Antônio Gomes da Silva para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados. Antônio foi preso em Santa Luzia (MG) no dia 20 de dezembro.

Investigações e prisões

Roberto Zampieri tinha 57 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório, localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com dez disparos.

Após o fato, Antônio, que veio a Cuiabá apenas para o homicídio, retornou para Santa Luzia, onde mora, e foi preso na quarta-feira. O mandado de prisão dele foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

Já a mandante do crime, a veterinária e empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. 

No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, ela negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.

As prisões do executor e da mandante foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contam com apoio fundamental da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.

Ainda não há definição sobre o encaminhamento dos investigados para  Mato Grosso.
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