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Presidência do TJ

Todos os magistrados são candidatos, diz José Silvério

02 Mar 2010 - 17:05

De Brasília - Marcos Coutinho / Da Redação - Thalita Araújo

O desembargador José Silvério Gomes, bem ao seu estilo, simples e humilde, declarou ao Olhar Direto que não se considera favorito para disputa à Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) e afirmou que todos os 26 magistrados da cúpula do judiciário podem ser candidatos.


“Ainda não está nada definido. Todos os desembargadores são candidatos e podem disputar a vaga. A sessão para escolha do novo presidente é amanhã às 9h. Só depois vamos conhecer quem são os candidatos”, ponderou Silvério.

Indagado pela reportagem sobre articulações para a eleição, que confirmam seu favoritismo por conta do apoio de 11 ou mais desembargadores, ele mais uma vez tegiversou. “Eleição se ganha no dia, após contagem de votos”.

Neste caso, o desembargador José Silvério tem razão, porque as regras pré-fixadas pelo atual presidente, Paulo da Cunha, permitem que todos os desembargadores presentes na sessão possam se inscrever e participar da eleição.

A vaga para a presidência do TJ-MT está aberta devido ao afastamento e aposentadoria compulsória do ex-presidente Mariano Alonso Travassos, julgado pelo Conselho Nacional de Justiça. Ele e mais nove magistrados, também aposentados, foram acusados de tráfico de influência, desvio de recursos, quebra de decoro e falta de ética, troca de indexadores para aumentar valores de crédito e beneficiamento a um grupo que socorreu uma cooperativa de crédito falida que funcionava dentro da Maçonaria.

Credibilidade

Caso os membros da cúpula do Tribunal de Justiça de Mato Grosso elejam o desembargador José Silvério Gomes, ou o atual presidente, Paulo da Cunha, estará sendo oxigenando aquela corte judicial. Tanto Gomes, quanto Cunha são figuras impolutas, de elevada credibilidade perante a opinião publica e perante a sociedade civil organizada.

José Silvério Gomes tem um currículo invejável e é uma figurada inatacada, assim como Paulo da Cuha, que ingressou na magistratura através do método do Quinto Constitucional, pois saiu das fileiras do Ministério Público Estadual.

José Silvério Gomes, para quem não se lembra, conduziu um processo eleitoral onde não ocorreu nenhuma denuncia de corrupção. E Paulo da Cunha traz no currículo as primeiras denuncias de corrupção contra prefeitos de mato Grosso.
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