O embaixador e subsecretario geral de Cooperação Cultural e Promoção Comercial do Governo Federal, Hadil da Rocha Vianna, esteve presente no ato de repúdio realizado na tarde desta segunda-feira (26) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) contra a morte do ex-aluno da instituição Toni Bernardo da Silva, 27 anos, em uma pizzaria de Cuiabá, e afirmou que o governo brasileiro tem buscado formas legais de fazer o traslado do corpo do estudante para o Guiné-Bissau, seu país de origem.

Hadil explica que juridicamente cabe ao governo de Guiné-Bissau fazer o traslado do corpo do estudante. “O Governo Federal está examinando todas as alternativas legais de como pode ser feito o traslado do corpo do Toni, pois nesse caso que envolveu violência vamos ter o cuidado de não seguir a cartilha”, afirmou o embaixador.

Diante do ‘rito’ processual, o representante não soube informar ainda quando deve ser transportado o corpo e quanto isso deverá custar ao Governo Federal, apenas ressaltou que o Brasil não tem economizado esforços na tentativa enviar o corpo do estudante ao Guiné-Bissau o mais rápido possível.

Na manhã de hoje Hadil esteve reunido com o governador Silval Barbosa (PMDB) que disse não poupar esforços no que tange ao esclarecimento do assassinato. “O governador foi muito receptivo e comprometeu empenho na elucidação dos fatos”.

Questionado sobre de quem seria a responsabilidade de deportar o estudante, quando desvinculado do quadro de alunos da UFMT, o embaixador não soube explicar e pontuou que a universidade teria atuado como ‘parceira’ e ofereceu todo o apoio na tentativa de reabilitar o africano.