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Sexta-feira, 11 de outubro de 2024

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Professora de Yôga planeja projeto social para romper preconceitos sobre a prática milenar; conheça

Foto: Reprodução

Professora de Yôga planeja projeto social para romper preconceitos sobre a prática milenar; conheça
O Yôga é uma prática milenar que possui mais de cinco mil anos de existência, com origem no mundo oriental. Cada vez mais pessoas pelo mundo afora praticam os diversos tipos do Yôga, com o objetivo de unir o corpo, a mente e o espírito. Uma das mais famosas vertentes da prática no Brasil é o SwáSthya Yôga, que é uma sistematização do yôga pré-clássico, feita pelo Mestre DeRose.


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O Olhar Conceito conversou com a instrutora Marielly Camargo, que dá aulas do SwáSthya Yôga há mais de 15 anos em Cuiabá, após se formar na Uni-Yôga, primeira universidade da prática no Brasil. Ela também tem uma escola, o ‘Espaço Yôga Cuiabá’, localizado na avenida São Sebastião, bairro Popular.

Quem conhece a professora, não imagina que antes de se encontrar no Yôga, ela cursava Biologia e ainda chegou a fazer faculdade de Direito, após se formar na Uni-Yôga. Ela conheceu a prática por meio do seu irmão, e desde então se encanta cada vez mais com a arte milenar. Inclusive, o maior sonho de Marielly é que todas as pessoas pratiquem o Yôga, por isso, ela irá iniciar um projeto social no mês de abril, destinado à população cuiabana. Em breve, a iniciativa será divulgada em suas redes sociais, como o Instagram @mariellycamargo.

Inicialmente, a Yôginí explica mais sobre a prática que vem ganhando cada vez mais adeptos que querem se reconectar com o seu interior e aprenderem a lidar com a rotina atribulada, por meio de métodos de meditação, fortalecimento corporal e o principal, aprender a respirar corretamente e ajudar o corpo a absorver mais energia vital.

“O SwáSthya Yôga é muito completo e trabalha diversas partes além dos pránáyámas, que são exercícios respiratórios, limpeza orgânica, aquietamento e a meditação, mas também as técnicas corporais de fortalecimento, resistência e flexibilidade. Todo esse conjunto de técnicas é para te ajudar no objetivo do Yôga que é o autoconhecimento”, conta Marielly.

Outro desafio da Yôginí é ajudar a combater os pré-conceitos que as pessoas tem sobre a prática, pois muitos acham que o Yôga é ficar numa sala escura, apenas meditando. E na verdade, vai muito mais além disso, sendo diversos tipos, com várias metodologias e foco em algumas áreas.

“O Yôga é para homens e mulheres, falta um pouco de informação e um preconceito que existe na sociedade ainda. Mas o homem se identifica muito com a prática. Muitos me falam que não tem flexibilidade e, portanto, não podem praticar, mas eu reforço que a flexibilidade e a força são adquiridas com o tempo. A prática que vai ajudar. O Yôga é autossuperação”, explica a instrutora.



Aulas

Com o crescimento dos adeptos do Yôga, Marielly afirma que a prática é bastante procurada em Cuiabá, e com isso, o número de instrutores também aumentou. Ela mesmo ministra aulas no Espaço Yôga Cuiabá, aulas particulares, em academias e empresariais, voltadas para os colaboradores.

“Muitas empresas me procuraram nesse início de ano, buscando aulas mais curtas, de até meia hora, para não tomar tanto tempo e que desse resultado [...] Eu vou na empresa e dou aulas para o que eles querem mais. Geralmente em uma empresa, querem mais motivação, energia, vitalidade e concentração”, conta.

“A gente vai trabalhar absorção de energia vital, que isso vai te ajudar a ter mais disposição, bem-estar e despertar do corpo. Técnicas de fortalecimento e movimentação para despertar e a meditação. É claro que podemos mesclar, o foco é o funcionário estar disposto e motivado para o dia de trabalho, ter um sono bom, acordar bem e disposto”, complementa.

Outro método que ganhou os alunos é o de aulas online, onde os praticantes conseguem fazer em qualquer lugar, seja acompanhando uma prática síncrona na escola ou com aulas gravadas.

“São dois tipos, aulas em tempo real que acompanha as turmas pelo zoom, e eu tenho o curso Ative Yôga, com aulas gravadas de no máximo 30 minutos, então a pessoa pratica no horário que ela quiser, onde ela quiser e ela ainda tem o acompanhamento e algumas aulas extras. Na pandemia, 95% dos meus alunos quis ficar online, pois eles sentiam que eu estava dentro de suas casas e ficavam à vontade”, explica.

Além disso, a professora oferece aulões especiais nos sábados para os alunos da escola e em breve, deve anunciar a abertura para quem ainda não pratica ou não conhece o SwáSthya Yôga,

“Os aulões no sábado, tem meditações diferentes, técnicas de aprimoramento e são aulas mais longas de uma hora e meia. Às vezes a gente também faz passeios em Chapada, aí praticamos Yôga, conhecemos locais, temos o contato com a natureza, uma alimentação mais saudável e uma troca entre os praticantes”, disse Marielly.

Para mais informações, a professora pode ser contatada pelo Instagram @mariellycamargo ou @espacoyogacuiaba.
 
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