A LFG, que faz parte do Grupo Anhanguera Educacional, retoma o funcionamento da Unidade de Cuiabá na segunda-feira (12), cumprindo a liminar deferida pela desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Clarice Claudino da Silva.
A administração da Unidade será acompanhada pelo advogado Huendel Rolim, nomeado pela desembargadora como interventor. Em petição encaminhada ao Judiciário, Rolim afirmou que para que a empresa retome as atividades na segunda-feira, algumas despesas vencidas poderiam impedir o retorno das atividades.
Deste modo, o interventor requereu que seja determinado às empresas CAB Cuiabá e Cemat que não deixem de fornecer os serviços à unidade educacional em roga. Também foi pleiteado a notificação das empresas GVT e Embratel, para que, no prazo de 24 horas, religuem os serviços da Unidade.
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“Diante do cenário apresentado, a fim de evitar prejuízo ao direito dos alunos já matriculados nos cursos em andamento, em especial na qualidade de consumidores, e considerando que o interesse social a ser resguardado condiz com o pedido formulado, determino a intimação da Agravante para que efetue o pagamento das faturas colacionadas às fls. 235-242, no prazo de 10 (dez) dias”, proferiu a desembargadora.
A magistrada determinou ainda a intimação das empresas CAB Cuiabá e Cemat para que não interrompam os serviços. A GVT e Embratel também devem religar os serviços da unidade.
Por meio de nota, a Rede LFG esclareceu que a Unidade Cuiabá havia sido fechada indevidamente pelo parceiro responsável pelo polo, em virtude de descumprimento de contrato por parte do mesmo.
O retorno das aulas irá acontecer na segunda, dia 12 de agosto no endereço Av. Fernando Correa da Costa, 374. Cuiabá – MT.
Investigação
O polo LFG em Cuiabá , é investigado por estelionato e propaganda enganosa. A empresa, que oferecia os cursos em duas unidades de Cuiabá, fechou repentinamente, sem prestar esclarecimento aos alunos que pagavam mensalidades entre R$ 1,7 mil e R$ 3,7 mil.
O inquérito será conduzido pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). De acordo com informações da assessoria da Polícia Civil, cerca de 20 estudantes das unidades da Morada do Ouro e Avenida Fernando Correa, encontraram as portas do cursinho fechadas desde a sexta-feira (05) e registraram a ocorrência.
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