Acusado de errar e negligenciar seu trabalho, o advogado Rodrigo Fernandes Quintana, responsável pela defesa dos 16 vereadores da base governista, disse que a avaliação do advogado Eduardo Mahon, defensor de João Emanuel Moreira Lima (PSD), presidente da Câmara de Cuiabá, foi um desrespeito. “Eu lamento essa postura do colega. Essa avaliação do trabalho do representante de outro cliente é falta de respeito”, reagiu Quintana.

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Eduardo Mahon disse que Rodrigo Quintana havia cometido erro na defesa dos seus clientes, em petição ao juiz Roberto Teixeira Seror, titular da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital, ao supostamente reconhecer João Emanuel como presidente da Câmara Municipal, após a polêmica sessão sem energia elétrica ou notas taquigráficas, em que foi aprovado seu afastamento.

“Pouco importa quem seja o presidente da Casa. O que se exige é que se cumpra o Regimento Interno da Câmara de Cuiabá, na questão da proporcionalidade, para a composição de quatro CPIs criadas e não instaladas”, observa Fernandes Quintana.

“A ação é pela restauração do processo legislativo. Por isso, fiz uma informação ao juiz da causa e indiquei uma nova autoridade”, explica ele, referindo-se ao tratamento de “novo presidente” para o vice-presidente da Mesa Diretora, vereador Onofre Júnior (PSB).

Rodrigo Quintana disse que a principal prova de que Eduardo Mahon reconhece o afastamento de João Emanuel da presidência foi o fado de entrar com ação cautelar buscando a sua manutenção no cargo. “O juiz da causa é quem responde se agi correto ou não. E a qualidade do meu trabalho é medida pelo meus clientes e não pelo ilustre colega”, completa Quintana.